Câmara oficializa licença de Carla Zambelli; deputada deixa de receber salário 343yh

Deputada está foragida da Justiça e teria deixado os Estados Unidos rumo à Itália 1b3v3r

5 jun 2025 - 20h22
(atualizado às 21h17)
Resumo
Câmara oficializou a licença de Carla Zambelli, que está foragida da Justiça e agora se encontra na Itália, cessando seu salário; Coronel Tadeu assume a vaga interinamente.
Carla Zambelli anunciou no dia 3 de junho que deixou o Brasil e pretende se estabelecer na Europa
Carla Zambelli anunciou no dia 3 de junho que deixou o Brasil e pretende se estabelecer na Europa
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

A Câmara dos Deputados confirmou nesta quinta-feira, 5, a concessão de licença para a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está foragida da Justiça brasileira. Com a medida, ela deixa de receber salários e verbas parlamentares. Quem assume temporariamente a cadeira é o deputado Coronel Tadeu (PL-SP), que já havia exercido mandato entre 2019 e 2023. 6g635q

Segundo a assessoria da Câmara, o pedido de afastamento da deputada foi protocolado antes da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinava o bloqueio de seus vencimentos e verbas de gabinete. A Presidência da Casa informou que, como não foi notificada sobre outros trechos da decisão judicial, nenhuma nova providência adicional será tomada por enquanto.

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Zambelli está fora do país e, segundo o blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo, já deixou os Estados Unidos e se encontra na Itália. Ela teve a prisão preventiva decretada por Moraes, que também ordenou o bloqueio de bens, contas bancárias, cartões e quaisquer fontes de rendimento da parlamentar, incluindo salários e transferências via Pix. A decisão inclui ainda a suspensão de suas redes sociais, a retenção de seu aporte e a inclusão do nome na lista vermelha da Interpol.

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Coronel Tadeu, que assume a vaga de Zambelli, é conhecido por sua atuação na pauta da segurança pública e por ter sido vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara. Em 2019, ganhou notoriedade ao quebrar uma placa que denunciava o genocídio da população negra em uma exposição na própria Casa Legislativa.

A deputada estava sendo investigada por suposta obstrução de justiça e foi condenada em primeira instância, em maio, a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

Fonte: Redação Terra
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