6 mitos e verdades sobre dieta cetogênica e jejum intermitente 4bg31

Ambas as estratégias podem trazer benefícios, mas devem ser acompanhadas por orientação profissional 5d733p

12 jun 2025 - 16h30

Nos últimos anos, duas estratégias alimentares têm ganhado destaque entre quem busca emagrecimento, mais disposição e melhora na saúde: a dieta cetogênica e o jejum intermitente. A primeira trata-se de um plano alimentar baseado na alta ingestão de gorduras boas, consumo moderado de proteínas e baixo consumo de carboidratos. Ela tem como objetivo fazer o corpo entrar em cetose, um estado metabólico em que a gordura a a ser a principal fonte de energia. zt3b

Estratégias como a dieta cetogênica e o jejum intermitente ganham força entre quem busca resultados rápidos
Estratégias como a dieta cetogênica e o jejum intermitente ganham força entre quem busca resultados rápidos
Foto: Elnur | Shutterstock / Portal EdiCase

Já o jejum intermitente é uma prática que alterna períodos de alimentação com períodos de abstinência total ou parcial de alimentos, e pode ser feito em diferentes formatos, como o jejum de 16 horas com uma janela de alimentação de 8 horas.

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Abaixo, a nutróloga Dra. Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), docente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e palestrante do Simpósio Internacional de Obesidade - SIOS RJ 2025, esclarece os principais mitos e verdades sobre a dieta cetogênica e o jejum intermitente. Confira!

1. A dieta cetogênica ajuda a emagrecer rápido 696t5

Verdade. Essa dieta reduz drasticamente o consumo de carboidratos e aumenta a ingestão de gorduras boas. Isso coloca o corpo em cetose, um estado em que ele queima gordura como principal fonte de energia. "A cetogênica realmente ajuda na perda de peso, principalmente nas primeiras semanas. Isso porque o corpo usa a gordura como combustível e elimina o excesso de água retido", explica a médica.

2. Comer gordura à vontade é liberado 4e2j42

Mito. Só porque a dieta é rica em gordura, não quer dizer que tudo está liberado. "As pessoas acham que podem exagerar nos queijos, por exemplo, mas a qualidade da gordura importa. O ideal é focar em fontes boas, como abacate, azeite de oliva e castanhas", alerta a Dra. Isolda Prado.

3. Jejum intermitente pode ajudar no controle do apetite 4bu3w

Verdade. O jejum intermitente é um padrão alimentar que alterna períodos de alimentação com períodos sem comer — por exemplo, comer das 12h às 20h e jejuar nas outras 16 horas. "Essa prática pode ajudar pessoas que têm dificuldade em controlar a fome emocional, além de melhorar a sensibilidade à insulina", esclarece a profissional.

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A dieta cetogênica e o jejum intermitente devem ser feitos em conjunto com uma boa ingestão de proteínas para manter a massa muscular
Foto: Maridav | Shutterstock / Portal EdiCase

4. Essas dietas fazem perder músculo 5qi3o

Mito. Um dos receios é a perda de massa muscular. No entanto, no jejum intermitente, isso só acontece se a pessoa não estiver se alimentando bem nos períodos em que pode comer. "Se a ingestão de proteínas e calorias for adequada, não há risco de catabolismo muscular significativo", explica a nutróloga.

Já a dieta cetogênica, quando bem-feita, com boa quantidade de proteína e treino de força, mantém a massa muscular. "Mas, se faltar proteína ou o treino for inexistente, aí, sim, há risco de perda", explica a Dra. Isolda Prado.

5. As duas estratégias podem ser combinadas 1dk45

Verdade. Combinar a dieta cetogênica com o jejum intermitente pode funcionar bem, desde que seja feito com acompanhamento profissional. "Elas se complementam, porque a gordura dá mais saciedade, o que facilita o jejum. Mas é preciso personalizar para o perfil de cada pessoa", alerta a médica.

6. Essas dietas podem ser feitas por qualquer pessoa 1bg5z

Mito. Apesar dos benefícios, essas estratégias não valem para todos. "Pessoas com diabetes, gestantes, lactantes, portadores de doenças crônicas ou histórico de distúrbios alimentares devem sempre consultar um profissional antes de iniciar qualquer dieta", finaliza a Dra. Isolda Prado.

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Por Andréa Simões

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