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Lado sombrio: filtros de beleza podem roubar seus dados biométricos; veja como se proteger 535d2s

Há formas de utilizar os recursos de forma segura; o Terra explica 73fz

22 mai 2025 - 04h59
(atualizado às 15h15)
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Em uma era onde a imagem se tornou moeda social, os filtros de beleza que tanto cativam usuários nas redes sociais estão revelando um lado obscuro e preocupante: o roubo de dados biométricos em escala massiva. 1um2x

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O que começa como uma brincadeira inofensiva para afinar o rosto ou alterar o tom da pele esconde um sofisticado processo de coleta e análise de informações que vai muito além de um simples retoque estético.

Médico, pós-graduado em marketing e mestrando em ensino em saúde, Denis Acatuassú alerta que esses aplicativos, impulsionados por redes neurais convolucionais (CNNs) treinadas com milhões de rostos, não se limitam a modificar sua aparência. 

“Eles operam como verdadeiras ferramentas de inteligência artificial capazes de identificar, processar e extrair dados de alta resolução sobre seus traços faciais. A cada selfie filtrada, você alimenta modelos que não apenas entendem o seu rosto, mas também aprendem a rastreá-lo em outros contextos”, explica.

O que acontece com seus dados? 184358

A coleta de dados por esses apps é mais invasiva do que a maioria dos usuários imagina, segundo o especialista. Além das características faciais, eles armazenam, cruzam com a geolocalização, am sua lista de contatos, histórico de uso e até padrões de comportamento emocional baseados em microexpressões. 

“Alguns vão além, utilizando a câmera frontal como um scanner 3D para capturar dados de profundidade”, afirma. 

“Essa vasta quantidade de informações é um ouro para diversos setores. Empresas de vigilância, seguradoras, bancos, agências de publicidade e até mesmo governos autoritários podem se beneficiar desses dados para os mais variados fins, muitas vezes sem o consentimento ou conhecimento do usuário.”

O "capitalismo de vigilância" com filtro de beleza 5r18x

Estudos de privacidade digital realizados por instituições renomadas como a Electronic Frontier Foundation (EFF) e o MIT Media Lab revelam a gravidade da situação. 

Os documentos apontam que os dados extraídos por esses aplicativos são ricos o suficiente para alimentar algoritmos de identificação racial, predição de idade, análise de emoções e perfis psicográficos.

“Tudo isso acontece sem que o usuário tenha qualquer consciência de que suas informações estão sendo utilizadas dessa forma.”

Essa prática é descrita pela pesquisadora americana Shoshana Zuboff como o “capitalismo de vigilância”, onde a coleta e monetização de dados comportamentais são a base de um novo modelo econômico.

“A diferença, agora, é que essa vigilância vem com blush e cílios postiços, mascarada sob o véu da beleza e da diversão”, diz o médico.

Como se proteger? 701t5z

Se proteger do roubo de dados biométricos e pessoais por meio de filtros de beleza e outros aplicativos exige uma série de cuidados e mudanças de hábitos. A chave está em ser um usuário mais consciente e proativo em relação à sua privacidade digital. Para isso:

Leia os Termos de Uso e Políticas de Privacidade (mesmo que seja chato!). Embora longos e complexos, esses documentos informam quais dados o aplicativo coleta, como os usa e com quem os compartilha. Se algo parecer invasivo ou excessivo para a função do app, desconfie.

Verifique as permissões solicitadas. Ao instalar um aplicativo, preste muita atenção às permissões que ele pede. Um filtro de beleza precisa de o à sua câmera e, talvez, ao armazenamento para salvar a foto. Mas por que ele precisaria de o à sua lista de contatos, localização em tempo real, microfone ou histórico de uso? Negue permissões desnecessárias. Você pode ajustar as permissões dos apps nas configurações do seu celular a qualquer momento.

Use lojas oficiais. Baixe aplicativos apenas de lojas oficiais (Google Play Store, Apple App Store). Essas plataformas têm mecanismos de segurança (como o Google Play Protect) que verificam os apps em busca de comportamentos nocivos e alertam sobre permissões sensíveis.

Cuidado com apps grátis "milagrosos". Muitos aplicativos que oferecem recursos incríveis gratuitamente podem monetizar seus dados de outras formas. Se o serviço é "de graça", você pode ser o produto.

Pense antes de publicar. Toda imagem que você posta em redes sociais ou usa em aplicativos com filtros se torna um dado. Considere se a "diversão" de um filtro compensa o risco de ter seus dados biométricos analisados e possivelmente utilizados sem seu controle.

Desative a geolocalização. Para apps de foto que não precisam dela, desativar a geolocalização impede que suas imagens sejam associadas a um local específico, dificultando o rastreamento em outros contextos.

Mantenha seu sistema operacional e apps atualizados. As atualizações geralmente incluem patches de segurança que corrigem vulnerabilidades que poderiam ser exploradas por criminosos.

Utilize ferramentas de privacidade 3s1w61

VPN (Rede Privada Virtual). Ajuda a criptografar sua conexão e ocultar seu endereço IP, dificultando o rastreamento online.

Gerenciadores de senhas. Para criar e armazenar senhas fortes e exclusivas para cada serviço, reduzindo o risco de o não autorizado a outras contas se uma for comprometida.

Antivírus/Antimalware. Protege seu dispositivo contra softwares maliciosos que podem roubar dados.

Relatório de privacidade dos apps (iOS). Se você usa iPhone, ative o relatório de privacidade dos apps nas configurações. Ele fornece visibilidade sobre como os apps usam as permissões de privacidade concedidas e a atividade de rede, ajudando você a identificar comportamentos suspeitos.

Fonte: Redação Terra
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