Globo antecipa chegada de Odete e autora atualiza fala da vilã; compare texto das 2 versões 94d5f
Entrada da grande antagonista gera expectativa de impulsionar 'Vale Tudo’ no Ibope 5qe3q
Mostrada com nuances, Odete Roitman surgiu no finalzinho de ‘Vale Tudo’ no sábado (26). “Voilà, mon chéri (É isso, minha querida). Segunda-feira, às 9 e meia, eu estou aí.” e2727
O recado foi quase uma ordem aos telespectadores. Dizer o dia e a hora de sua entrada majestosa na novela teve uma pitada de metalinguagem.
Pois o capítulo 25 mostrará Débora Bloch, 61 anos, assumindo o papel eternizado por Beatriz Segall (com a mesma idade quando surgiu na versão original da novela, em 1988) no hall das maiores vilãs.
Na 1ª ‘Vale Tudo’, a empresária bilionária surgiu apenas no fim do capítulo 28. O público viu partes dos olhos e da boca, não o rosto inteiro. A aparição completa aconteceu somente no dia seguinte.
A autora Manuela Dias fez pequenas mudanças no texto original de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Acertou ao manter o tom politicamente incorreto que representa o pensamento de milhões de brasileiros conservadores, reacionários, supremacistas e afins.
Confira o que Odete disse no original e no remake ao ser convidada por sua irmã a ficar no quarto de hóspedes da mansão.
1988, com Beatriz Segall - “Não, Celina, não, obrigada. Não, meu bem, eu estou viajando acompanhada. Você reserva pra mim a suíte presidencial de um desses hotéis limpinhos aí. De preferência que não tenha um bando de mendigos na porta tentando agarrar a gente, né? E pede um desconto, eles dão. Ah, Celina, por favor, avise na portaria do hotel que eu detesto ter brasileiros de outros estados ando na porta do meu apartamento falando português. Essa gente viaja até com criança, às vezes. É, quanto menos eu ouvir falar português, melhor.”
2025, com Débora Bloch - “Não, Celina, obrigada, meu bem. Eu tô viajando acompanhada e a elegância pede um mínimo de privacidade. Mas eu já pedi pra reservar a suíte presidencial de um desses hotéis limpinhos aí do Brasil. De preferência que não tenha um bando de mendigos na porta tentando agarrar a gente. Eu ainda não sei qual vai ser, mas eu devo ficar no melhorzinho que tiver, que é pra evitar ter brasileiros de outros estados ando na porta do meu quarto, que isso é um horror total. Essa gente viaja até com criança, às vezes, é uma loucura. Sem falar que quanto menos eu ouvir falar português, meu bem, melhor. Voilà, mon chéri. Segunda-feira, às 9 e meia, eu estou aí.”
Bienvenue, Madame Roitman.
