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Acordo que exclui Reino Unido de tarifas abre precedente para outras negociações, diz Aço Brasil 33n3q

Presidente executivo do instituto, Marco Polo Lopes afirma que aumento de 25% para 50% agrava a situação de exportações brasileiras de aço semiacabado, que já caíram de 10% a 15% desde início da guerra comercial 28765

4 jun 2025 - 14h57
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O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, afirmou que o aumento da tarifa de 25% para 50% para importação de aço nos Estados Unidos agrava a situação de exportações brasileiras de aço semiacabado, que já caíram de 10% a 15% desde o início da alíquota de 25%. Para ele, o fato de o Reino Unido ter ficado de fora desse aumento tem um lado positivo e outro negativo. 2x4j2f

"A exceção ao Reino Unido pode ser negativa, pois cria assimetria de condições, mas o Reino Unido não está entre os dez maiores exportadores de aço aos EUA. O lado positivo é que esse acordo dá margem para outras exceções. Acreditamos na negociação com os EUA para buscar acordo", afirmou Lopes ao Estadão/Broadcast.

Ele considera que a necessidade americana do aço semiacabado brasileiro seguirá existindo. Segundo acordo que os EUA tinham com o Brasil, que valeu até o início da tarifa de 25%, o País tinha cota de exportação de 3,5 milhões de toneladas desse tipo de placas ao país norte-americano.

Para ele, é preciso que haja mecanismos de defesa céleres para evitar, por outro lado, uma segunda consequência do aumento tarifário do presidente dos EUA, Donald Trump. "Temos no mundo excedente de 620 milhões de toneladas a ser escoado. O risco é que haja desvio de comércio", afirmou.

Ele diz que o setor segue em conversas com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) para buscar soluções neste sentido. No fim de maio, a decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) foi de renovar o sistema de cotas e tarifas, com a inclusão de novos códigos de produtos.

Estadão
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