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China ordena que companhias aéreas suspendam recebimento de Boeings, diz Bloomberg 3c6y4d

Ações da Boeing, cuja presencia vinha crescendo na China, caíram 3% antes da abertura dos mercados 5t16j

15 abr 2025 - 08h43
(atualizado às 09h57)
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Xi Jinping
Xi Jinping
Foto: Getty Images

A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais recebimento de jatos Boeing em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, o bilionário de extrema direita, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses, publicou a Bloomberg News nesta terça-feira, citando fontes familiarizadas com o assunto. 562je

As ações da Boeing - que vê a China como um de seus maiores mercados em crescimento e onde a rival Airbus detém uma posição dominante - caíram 3% antes da abertura dos mercados.

Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas, afirmou a Bloomberg.

A decisão da China de suspender as compras de componentes relacionados a aeronaves deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país.

Os EUA e a China estão envolvidos em uma guerra tarifária desencadeada pela tumultuada política comercial de Trump.

Na semana ada, a China retaliou os EUA e aumentou as sobretaxas de importação que incidem sobre produtos norte-americanos para 125%.

O governo chinês está estudando formas de prestar assistência às companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos, afirmou a Bloomberg.

A Boeing não comentou o assunto ao ser procurada pela Reuters.

Uma tarifa de 125% aumenta significativamente o custo dos jatos da Boeing destinados às companhias aéreas chinesas, tornando-os um fardo financeiro e, potencialmente, levando as companhias aéreas da China a considerarem alternativas como a Airbus e a fabricante nacional COMAC.

As três principais companhias aéreas da China - Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines - planejam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing, respectivamente, entre 2025 e 2027.

A guerra tarifária criada por Trump corre o risco de paralisar o comércio de mercadorias entre as duas maiores economias do mundo, de acordo com analistas. Esse comércio foi avaliado em mais de US$650 bilhões em 2024.

Trump, que disse na sexta-feira que estava confortável com a taxação sobre os produtos chineses, também sugeriu que um acordo com Pequim pode estar no horizonte, mas nenhum entendimento foi alcançado ainda.

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