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PF diz que três diretores do INSS receberam R$ 17 milhões para manter fraude 5m4w6g

Investigadores analisaram transações financeiras das entidades e também de dirigentes para mapear o possível rastro dos valores desviados 4d163j

30 abr 2025 - 08h30
(atualizado às 09h08)
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Resumo
A Polícia Federal revelou um esquema de desvios no INSS envolvendo ex-diretores e lobistas, que movimentou R$ 17 milhões em propinas e R$ 6,3 bilhões em recursos de aposentados entre 2019 e 2024.
O relatório aponta que os descontos irregulares dos aposentados começaram em 2019
O relatório aponta que os descontos irregulares dos aposentados começaram em 2019
Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) identificou que representantes e ex-diretores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberam propina – por meio de associações de fachada e lobistas – para manter os descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. 3k2ub

Os investigadores analisaram transações financeiras das entidades e também de dirigentes para mapear o possível rastro dos valores desviados. Os ex-diretores e pessoas relacionadas a eles receberam, ao todo, mais de R$ 17 milhões em transferências de indivíduos apontados como intermediários das associações.

O relatório aponta que os descontos irregulares dos aposentados começaram em 2019. Segundo os investigadores, três dirigentes afastados estão envolvidos diretamente na aprovação dos descontos sem o consentimento dos aposentados.

De acordo com o relatório, os ex-diretores André Fidelis, que comandou a Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, e Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança, Planejamento e Inovação, receberam valores por meio de terceiros.

O primeiro teria utilizado o filho, Eric Fidelis, para receber R$ 5,1 milhões das empresas apontadas como intermediárias das entidades envolvidas no esquema. Já Guimarães teria recebido mais de R$ 300 mil por meio de uma empresa de sua propriedade.

A PF também apurou que o então procurador-geral do INSS, Virgílio Oliveira Filho, afastado do cargo pela Justiça, foi beneficiado financeiramente por meio da sua esposa. 

A PF detalhou que empresas ligadas a Virgílio e à sua esposa receberam mais de R$ 11 milhões das mesmas intermediárias. Além de transferências em dinheiro, ela recebeu um carro de luxo: um Porsche Taycan, avaliado em mais de R$ 500 mil.

Grande parte dos valores destinados aos ex-integrantes do INSS teria sido intermediada por Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Ele é apontado como principal operador do esquema de rees irregulares.

Segundo representação da PF entregue à Justiça, o “Careca do INSS” movimentou R$ 53,5 milhões provenientes de entidades sindicais e de empresas relacionadas às associações.

O Terra tenta contato com os ex-diretores e integrantes do INSS e os demais citados no texto. 

Operação  1r3e27

A operação Sem Desconto, deflagrada na semana ada, mostrou que integrantes do instituto e associações desviaram até R$ 6,3 bilhões em recursos de aposentados e pensionistas por meio da folha de pagamento.

Os descontos indevidos das folhas de pagamento dos beneficiários ocorreram entre 2019 e 2024, período que envolve tanto o governo Jair Bolsonaro (PL) quanto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A operação levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Segundo o relatório da PF, Stefanutto atuou para liberar descontos em massa em aposentadorias em favor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), uma das entidades investigadas.

Fonte: Redação Terra
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