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PL pede ao STF que derrube aumento do IOF; Moraes é relator 6a5b14

Para o partido, decreto tem 'finalidade exclusivamente arrecadatória' e causa 'severas distorções tributárias e insegurança jurídica' 5h1o4v

6 jun 2025 - 10h05
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BRASÍLIA - O PL acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O partido pede uma decisão liminar para suspender a norma, e o pedido será analisado pelo relator, Alexandre de Moraes. A ação foi protocolada na última quarta-feira, 4.

Para a legenda, o decreto tem "finalidade exclusivamente arrecadatória" e causa "severas distorções tributárias e insegurança jurídica". O partido aponta desvio de finalidade na edição da medida porque sua intenção seria garantir o "aumento imediato da arrecadação em arrepio das normas constitucionais que obrigam a observação da noventena e da anualidade".

Na petição, o partido lembra que a Constituição não obriga que mudanças nas alíquotas do IOF sigam os princípios da noventena (espera de 90 dias para cobrança) e anualidade (cobrança no exercício financeiro seguinte à majoração do tributo). Mas argumenta que essa regra se deve à "extrafiscalidade" do tributo, pelo fato de não ter fins arrecadatórios.

"Ocorre, porém, que, no presente caso, a nova sistemática de alíquotas do IOF teve como única finalidade incrementar a arrecadação. Ou seja, os decretos majoraram o imposto incidente sobre diversas operações exclusivamente em razão de seus efeitos fiscais, e não extrafiscais", alega o partido.

O governo Lula adiou para a semana que vem o anúncio de medidas alternativas ao aumento do IOF para fechar as contas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta semana que o cardápio de opções discutido em reunião de Lula com a cúpula do Congresso precisa primeiro ser apresentado aos líderes do Câmara e do Senado — em reunião prevista para o próximo domingo, 8.

Estadão
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