F1: O fim da McLaren? Fórmula 1 terá novas regras de asas 6k3y4x
Flexibilidade das asas será mais limitada com testes rígidos; FIA mira equilíbrio técnico e segurança nos carros. 1m5p4d
Novos regulamentos para as asas entram em nova fase na Espanha 1v3r3o
A Fórmula 1 está dando mais um o para coibir o uso de asas flexíveis, que ganharam destaque na temporada ada. Desde o início do campeonato, já foram introduzidas novas regras para a asa traseira, e agora, no Grande Prêmio da Espanha, será a vez da asa dianteira ar a ser avaliada com base em critérios mais rígidos.
No caso da asa traseira, as mudanças começaram a valer desde o GP da Austrália, com testes de flexão mais exigentes: o plano principal da asa não pode se deformar mais do que 6 mm na direção da carga aplicada, enquanto a aba superior está limitada a uma flexão de até 7 mm com aplicação horizontal de força. Já o plano de fuga pode se flexionar no máximo 3 mm.
As dimensões da asa também foram revisadas. A abertura entre os dois elementos da traseira foi reduzida de 10–15 mm para 9,4–13 mm. Quando o DRS é ativado, o limite superior continua sendo 85 mm.
Uma das mudanças mais significativas mira diretamente o efeito "mini-DRS", explorado com sucesso pela McLaren em Baku no ano ado, quando os cantos da aba superior da asa traseira levantavam levemente para aumentar a velocidade final. Agora, os regulamentos determinam que a asa só pode assumir dois estados: DRS ligado e DRS desligado.
O tamanho da abertura deve se manter estático em cada modo. Isso significa que uma asa com abertura definida de 10 mm, por exemplo, não pode se expandir para 13 mm em determinadas condições de pista. O artigo 3.10.10 dos regulamentos técnicos de 2025 estabelece que:
“Exceto no caso de falha do DRS ou durante a transição entre posições, a carroceria do DRS só pode ter duas posições, sendo a mesma antes e depois de cada acionamento. O tempo de transição entre os estados deve ser inferior a 400 ms.”
Agora, com a chegada do GP da Espanha, é a vez da asa dianteira ar a ser inspecionada sob os novos critérios. A flexão vertical permitida cairá de 15 mm para 10 mm sob uma carga de 1000 N. Além disso, as bordas de fuga dos elementos individuais da asa, que até então podiam se deformar até 5 mm com 60 N de força perpendicular, agora terão um limite de apenas 3 mm.
Essas medidas fazem parte do esforço da FIA para garantir que as asas permaneçam dentro de parâmetros fixos e não se tornem dispositivos móveis disfarçados — reforçando o compromisso com a igualdade técnica e a segurança na categoria.