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Como Francisco transformou San Lorenzo em time do papa após 'milagre' na Libertadores 96w6s

Pontífice não assistia aos jogos por promessa, mas nunca se esqueceu da equipe durante seus anos à frente do Vaticano 1ju6o

21 abr 2025 - 07h38
(atualizado às 08h36)
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Resumo
Papa Francisco, torcedor do San Lorenzo e sócio honorário do clube, conciliou sua paixão pelo futebol com seu papel no Vaticano, celebrando conquistas da seleção argentina e do San Lorenzo mesmo sem assistir jogos, devido a uma promessa.
Morre papa Francisco, aos 88 anos:

"O futebol é um fenômeno global capaz de envolver um grande número de pessoas, suscitando emoções e sentimentos coletivos", disse papa Francisco, em 2018. Morto nesta segunda-feira, aos 88 anos, Jorge Mario Bergoglio teve seu mandato à frente da Igreja Católica aliado à sua paixão pelo futebol. Torcedor do San Lorenzo, nunca deixou de lado sua relação com o futebol. Ele foi o primeiro papa nascido na América do Sul, na história da Igreja Católica. 5n2j6p

Papa Francisco nunca escondeu paixão pelo San Lorenzo em seu período como padre e, depois, no Vaticano.
Papa Francisco nunca escondeu paixão pelo San Lorenzo em seu período como padre e, depois, no Vaticano.
Foto: Divulgação/ San Lorenzo / Estadão

Na cidade de Buenos Aires, sete dígitos são especiais para o San Lorenzo e seus torcedores: 88235N-0, número de associado de Bergoglio, quando ainda nem sonhava em ser papa. Nascido e criado no bairro de Flores, onde se encontra a sede do San Lorenzo atualmente, Francisco tem seu rosto pintado ao redor dos muros que cercam o estádio.

Antes da Libertadores, o clube argentino também viveu um período de jejum - seis anos sem um título nacional. Tudo mudou após a chegada de Bergoglio ao Vaticano. "Assisti com alegria, mas não é um milagre", brincou Francisco, sobre o título do San Lorenzo. Milagre, que também levou a Argentina à decisão da Copa do Mundo em 2014, na competição disputada no Brasil - vice-campeã, após decisão com a Alemanha.

Papa não viu a conquista da Argentina em 2022 1x6g63

Mas Francisco ainda "veria", em sua vida, o fim do jejum da seleção, com o bicampeonato da Copa América (2021 e 2024) e a Copa do Mundo de 2022. Veria, entre aspas, porque o papa, de fato, não assistiu às conquistas da seleção, nem do San Lorenzo, nos últimos anos. Na década de 1990, fez uma promessa - nunca revelada pelo pontífice o motivo - que o fez deixar de assistir à televisão.

Ele apenas soube, por relatos, do título de Messi e da seleção no Catar, diante da França, após empate por 3 a 3 na decisão e vitória nos pênaltis. O mesmo vale para as conquistas do San Lorenzo - do qual se tornou sócio honorário após seus anos no Vaticano.

Essa impossibilidade de ver as partidas não impede que Francisco receba delegações, dos mais variados times, e atletas ao longo dos anos. Em seu reinado, já recebeu seleção croata, vice-campeã em 2018, a própria seleção argentina, italiana, além das visitas de Messi, Ronaldinho Gaúcho, entre tantos outros.

Messi ou Maradona? 1s1r5o

Quando questionado sobre quem foi maior para o futebol, entre Messi e Maradona, o papa argentino foi por um terceiro caminho: Pelé. "São os três que eu segui. Maradona, como jogador foi um grande, um grande. Mas, como homem, falhou", disse, à Rai, em 2023. "Maradona, como jogador foi um grande. Mas, como homem, falhou. Messi é corretíssimo. É corretíssimo. Mas, para mim, desses três, o grande senhor é Pelé."

Francisco recebeu, em 2014, uma camisa assinada por Pelé, das mãos da então presidente Dilma Roussef. "Eu falei com Pelé uma vez, o encontrei em um voo, quando ia a Buenos Aires, conversamos. É um homem de uma humanidade muito grande", afirmou Francisco.

Estadão
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