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WSL: Jordy Smith coloca um pé no Finals e desafia a Brazilian Storm 31336

O surfista sul-africano Jordy Smith venceu a etapa da WSL em Margaret River e disparou na liderança do ranking masculino. Apesar de ter ultraado Italo Ferreira e Yago Dora, o veterano pode ter ajudado a dupla, e até mesmo outros concorrentes brasileiros. Mesmo vivendo uma temporada dos sonhos, a reta final do calendário pode representar […] 3o656p

28 mai 2025 - 12h54
(atualizado às 13h17)
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Jordy Smith vence em Margaret River e assume liderança da WSL.
Jordy Smith vence em Margaret River e assume liderança da WSL.
Foto: Beatriz Ryder/WSL / Esporte News Mundo

O surfista sul-africano Jordy Smith venceu a etapa da WSL em Margaret River e disparou na liderança do ranking masculino. Apesar de ter ultraado Italo Ferreira e Yago Dora, o veterano pode ter ajudado a dupla, e até mesmo outros concorrentes brasileiros. Mesmo vivendo uma temporada dos sonhos, a reta final do calendário pode representar um desafio para Jordy. 7218b

A vitória na etapa australiana deu a Jordy Smith uma vantagem de cerca de 10 mil pontos sobre Ethan Ewing, atual sexto colocado no ranking da WSL, consolidando o sul-africano na briga pelo título mundial. É improvável que o atleta de 37 anos fique de fora da etapa decisiva em Fiji e, com isso, deve cumprir tabela no restante da temporada, apenas lutando por um melhor posicionamento entre os cinco primeiros colocados. Caso confirme a liderança no ranking, Jordy chegaria a Cloudbreak apenas esperando para conhecer seu adversário no confronto de melhor de três baterias.

Apesar de já ter feito ótimas etapas, o atleta não é conhecido por ser um especialista em ondas tubulares e, por isso, o cenário começa a ficar animador. Mesmo que a Brazilian Storm não tenha a lycra amarela em Fiji, ficaria confortável em saber que o provável adversário na decisão do título sofre para conquistar resultados positivos no estilo de mar do Finals.

A próxima etapa, em Trestles, deve ser palco de mais uma importante soma de pontos para Jordy Smith. O surfista tem dois títulos em etapas da WSL no pico e pode aproveitar o embalo da atual temporada para chegar longe em outro evento. Depois disso, Saquarema também é um evento que pode ajudar o sul-africano a se manter nas posições mais nobres. A reta final do calendário conta com um evento em Jeffrey's Bay e um derradeiro no Taiti até o recorte dos classificados em Fiji.

O horizonte de Smith até a final da WSL é bastante promissor. É difícil prever um resultado ruim do veterano nas próximas etapas, principalmente levando em conta que ele ainda vai ser o representante local solitário do evento na África do Sul e tem tudo para dominar os pontos no evento. O grande desafio seria em Teahupo'o, no entanto, é possível que o competidor precise avançar poucas baterias para assegurar a lycra amarela.

Com a hipótese de que Jordy Smith mantenha a consistência e não sofra surpresas negativas nas etapas restantes da temporada, a Brazilian Storm a a voltar suas atenções para a disputa interna. Italo Ferreira, Yago Dora e Filipe Toledo despontam como os principais candidatos à classificação no top 5. Entre eles, Filipinho é o que ocupa a pior posição no ranking até aqui, mas a expectativa é de que ele comece a embalar os melhores resultados do ano a partir da etapa na Califórnia.

Filipinho iniciou a temporada em ritmo lento, retornando às competições após um ano afastado, mas já engrenou no circuito e conquistou um título na etapa da Gold Coast.. Agora, tem uma sequência de provas "caseiras" com Trestles, Saquarema e J-Bay. Toledo é considerado favorito nos três eventos e deve alavancar posições no ranking. A aposta realista e conservadora é apontar o brasileiro como grande candidato a formar top 5, mas sem uma ameaça ao líder Jordy Smith, já que a distância entre os dois supera os 10 mil pontos. A desvantagem de Filipe para Barron Mamiya, quinto colocado, está na casa de dois mil pontos.

A campanha fantástica de Jordy Smith em 2025 tem tudo para ser concluída com uma pitada de drama em Fiji. A categoria masculina da atual temporada pode repetir o que foi visto em duas ocasiões entre as mulheres. Em 2022, Carissa Moore dominou todo o calendário, mas foi derrotada no Finals e perdeu o título mundial. O caso se repetiu em 2023 e gerou um abandono da havaiana para as temporadas seguintes. Carissa se ausentou em 2024 e em 2025, mas confirmou que vai retornar à WSL no ano que vem, curiosamente, temporada que vai marcar a exclusão do formato de Finals.

O "lobo solitário", como é conhecido Smith, precisa se desdobrar para evitar a tragédia vista com Moore. Aos 37 anos de idade, essa parece ser a última oportunidade de Jordy conquistar um título mundial, e uma derrota nos mesmos moldes da havaiana significaria, muito provavelmente, uma aposentadoria. Um triunfo em 2025, por outro lado, traria a glória eterna a um atleta que nunca pensou em desistir, mesmo tendo batido na trave em algumas oportunidades. O futuro é animador, e a reta decisiva da temporada promete testar Jordy Smith e sua capacidade de lidar com a pressão. Caso mantenha o alto nível de surfe que vem apresentando ao longo do ano, se torna um adversário extremamente difícil de ser batido no Finals, mesmo em uma onda tubular.

Esporte News Mundo
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