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Stellantis completa 10 anos da fábrica de Goiana e confirma novo híbrido 215x1f

Stellantis confirma que o primeiro veículo equipado com a tecnologia Bio-Hybrid produzido em Goiana será lançado em 2026 2n5f46

22 mai 2025 - 18h57
(atualizado em 23/5/2025 às 08h25)
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Fábrica da Stellantis em Goiana: 10 anos e pronta para o primeiro híbrido
Fábrica da Stellantis em Goiana: 10 anos e pronta para o primeiro híbrido
Foto: Stellantis / Guia do Carro

O Polo Automotivo Stellantis de Goiana, em Pernambuco, completa 10 anos de operação em 2025, marcando uma década de transformação na realidade local e de forte impulso ao desenvolvimento regional. Inaugurada em 2015, a fábrica se consolidou como referência global no setor automotivo, capaz de projetar do zero, desenvolver e produzir produtos de alta qualidade e valor agregado. 69233m

A Stellantis completa 10 anos de operação da fábrica de Goiana, Pernambuco, e projeta um futuro promissor. Com os R$ 13 bilhões em investimentos anunciados recentemente, a empresa irá renovar a linha de produtos, desenvolver tecnologias, atrair fornecedores e gerar empregos. A supermontadora é líder disparada do mercado brasileira e domina a indústria auytomotiva também na América do Sul.

Durante coletiva de imprensa, Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul, confirmou a chegada da tecnologia Bio-Hybrid ao Polo em 2026. Cappellano também anunciou a chegada de uma nova marca e seis novos produtos no horizonte de 2025 a 2030. Cappellano não disse qual vai ser o primeiro híbrido feito em Goiana.

Atualmente, a Stellantis produz em Pernambuco os modelos Fiat Toro, Jeep Renegade, Jeep Com, Jeep Commander e Ram Rampage. Um deles pode ser o primeiro Bio-Hybrid pernambucano -- que deve ser um híbrido leve de 48 volts. O Jeep Avenger deve ser feito em Porto Real (RJ), mas não pode ser totalmente descartado. Veja abaixo a entrevista que fizemosa com Cappellano na fábrica de Goiana.

“Temos um orgulho enorme da história construída ao longo dos últimos 10 anos pelo Polo Automotivo de Goiana, e dividimos esta alegria com todos os nossos empregados e parceiros que nos ajudaram a consolidar a fábrica como uma das mais modernas da Stellantis no mundo. As perspectivas para o futuro são excelentes! Teremos uma nova marca e 6 novos produtos na fábrica entre 2025 e 2030. Confirmamos também que o primeiro veículo equipado com a tecnologia Bio-Hybrid produzido em Goiana será lançado em 2026”, comemora Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.

Prestes a completar 2 milhões de unidades produzidas, o Polo Automotivo de Goiana tem capacidade para produzir 280 mil veículos por ano. São mais de 14.700 empregados diretos e indiretos envolvidos na fabricação de modelos icônicos das marcas Jeep, Fiat e Ram. Veja abaixo uma galeria de fotos da fábrica.

“O Polo Automotivo Stellantis de Goiana seguirá na vanguarda da tecnologia automotiva em nossa região. Preparada para desenvolver e produzir veículos cada vez mais modernos, nossa fábrica celebra 10 anos de produção cercada de êxito e apontando para um futuro promissor, com novas marcas, produtos, e tecnologias híbridas”, destaca Glauber Fullana, vice-presidente de manufatura da Stellantis para a América do Sul.

Impactos econômicos para a indústria de Pernambuco

Após 10 anos de operação, o Polo Automotivo de Goiana se consolidou como importante vetor de transformação socioeconômica, com a utilização predominante de mão de obra local que hoje corresponde a mais de 85% dos trabalhadores pernambucanos, principalmente residentes no entorno da fábrica.

De acordo com um estudo realizado pela Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento), com a instalação da fábrica, a Stellantis contribuiu para o aumento da participação da produção manufatureira no PIB regional e para a elevação do Valor da Transformação Industrial (VTI) da região no total do país.

A participação do segmento de indústria de veículos automotores no VTI do estado de Pernambuco aumentou significativamente, ando de 1,5%, em 2011, para 12,4% em 2022. A chegada do Polo de Goiana impulsionou o aumento da participação do setor industrial de 29%, em 2010, para 34% em 2021 no PIB estadual.

Esses dados reforçam a transição da economia de Pernambuco para um modelo mais industrializado e menos dependente do setor público, com a Stellantis desempenhando um papel central nesse processo de transformação econômica.

Transformação social e econômica para Goiana

Até 2013, período pré-instalação da fábrica, a participação de Goiana no PIB estadual era, aproximadamente, de 1,0%. Em 2021, a participação no PIB estadual chegou a 4,8%. Com o avanço das operações da fábrica e a atração de fornecedores para a região, a indústria ou a dominar o cenário econômico, alcançando 48% do PIB de Goiana em 2021, reforçando o papel da Stellantis na transformação da economia do município como um polo industrial estratégico para Pernambuco.

A partir de 2011, o PIB per capita de Goiana cresceu de forma exponencial – evidenciando expansão de 300% entre 2011 e 2021, ando de R$ 10.380,90 para R$ 45.259,54. A receita tributária per capita, especialmente a proveniente do ICMS, aumentou em torno de 222% entre 2011 e 2022

Emprego e renda com a fábrica pernambucana

Em Goiana, o emprego formal cresceu, ando de 19,8 mil em 2014 para 31,5, mil, em 2024, uma variação de 59%. A participação dos empregos gerados pelo Polo Automotivo de Goiana, incluindo Supplier Park, no conjunto do emprego formal (RAIS e Novo Caged) do município evoluiu de 12,9% em 2014, para aproximadamente 43,8% em 2024.

Próximo de um quinto (19,5%) dos postos de trabalho são ocupados por residentes de Goiana, seguido dos municípios de Igarassu e Paulista que domiciliam, respectivamente, 15,9% e 15,3% do total de empregos registrados pela Stellantis em 2025. Alguns residem em municípios mais distantes, inclusive nas capitais de Pernambuco (Recife, 8,0%) e Paraíba (João Pessoa, 4,2%).

A fábrica não gerou apenas empregos diretos e indiretos, mas também estimulou a criação de um ecossistema automotivo na Zona da Mata Norte, atraindo fornecedores e ampliando a cadeia produtiva. O número de fornecedores locais aumentou de 22, em 2015, para 38, em 2025, com perspectiva de atingir 100 fornecedores nos próximos anos.

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