Jogadora de vôlei contesta proibição de trans no atletismo: 'Exclusão de mulheres' 2q6q34
Primeira atleta trans a jogar na Superliga feminina de vôlei lamentou decisão da Worlds Athletics 155u68
A jogadora de vôlei do Osasco, Tifanny Abreu repudiou a decisão recente do Worlds Athletics, federação internacional de atletismo, em proibir a participação de mulheres transgênero em competições oficiais na categoria para mulheres. A oposta da equipe paulista foi a primeira mulher trans a competir na Super Liga feminina. 3t5n3j
A atleta se manifestou através de uma lives compartilhada para os próprios seguidores na plataforma do Instagram. Em argumentação, a jogadora de vôlei afirma que a Federação do esporte está excluindo uma classe de mulheres de participar na categoria que as representam.
- Isso se chama exclusão de mulheres. O homem pode tudo. Estão nos impedindo de termos nosso direito, nosso espaço. Eu repudio essa nova regra da federação de atletismo. Espero que vocês revejam toda essa regra. Vamos estar lutando sempre - criticou a atleta do Osasco.
Tifanny ainda expôs certo preconceito da Worlds Athletics e acusou a instituição de ter uma atitude machista a vetar mulheres trans nas categorias femininas. Segundo a jogadora de vôlei, quando um homem transgênero participa da categoria masculina, ninguém critica.
- O machismo é muito grande. A mulher não pode ser presidente, não pode ser uma CEO. Um homem trans pode vencer um homem sis, mas a mulher não pode. A palavra transfobia significa medo. Medo do que você não conhece. Muito triste para mim por saber que minhas manas do atletismo não estão de fora - completou Tifanny Abreu.
A decisão e171g
A Worlds Athletics definiu nesta semana que a partir do dia 31, atletas transgênero que aram pela puberdade masculina não poderão competir em eventos válidos pelo ranking mundial feminino. Atualmente, não existe nenhuma mulher trans em competições internacionais no atletismo.