Filho de mulher envenenada com açaí em Natal cobra justiça: 'Pessoa que faz isso não tem amor a ninguém' 3k3u67
Geisa Silva, de 50 anos, ficou na UTI, em estado grave, e teve alta depois de quase duas semanas; bebê de oito meses morreu 5m5i2u
Yago Smith, de 27 anos, cobra justiça pelo envenamento da mãe, Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, e do bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, de oito meses, prima de segundo grau de Geisa. O caso ocorreu em meados de abril, em Natal (RN), onde a família mora. 4o14b
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Geisa foi intubada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de comer um açaí envenenado, enviado à casa da família por um motoentregador, enquanto Yohana Maitê morreu após consumir o alimento. A mãe recebeu alta da UTI na segunda-feira, 28, mas segue hospitalizada.
"Todos da família querem justiça. A pessoa que fez isso conhecia muito bem a minha mãe", afirma Yago ao Terra, acrescentando que o principal suspeito é o ex-namorado de Geisa, com quem ela rompeu um relacionamento recentemente. "É uma pessoa cruel, que não tem amor a ninguém. Então só esperamos que a justiça seja feita."
Yago informou que Geisa está consciente e que o prognóstico dela é positivo. O maior problema no momento são os rins, que não estão respondendo ao tratamento --por isso, ela vem fazendo sessões de hemodiálise.
Geisa ainda não consegue falar, mas entende tudo ao seu redor. Recentemente, Yago descobriu que vai ser pai de sua primeira filha e contou a novidade à mãe em uma chamada de vídeo. Este será o terceiro neto da mulher. Ela já tem um neto de 12 anos e outro a caminho, previsto para nascer em junho.
"Meu irmão perguntou: 'Mãe, a senhora acha que o bebê de Yago é menino?'. Então ela balançou a cabeça, indicando que não", revelou Yago. "Depois, quando perguntamos se ela achava que quem tinha feito isso com ela tinha sido o ex, ela assentiu com a cabeça que sim. Então ela está consciente."
Segundo Yago, Geisa e o ex romperam o relacionamento há cerca de três meses. Foi ela quem terminou a relação. O antigo companheiro estava bloqueado nas redes sociais da mulher, mas insistia em procurá-la por outros meios, enviando mensagens para o jovem e seus irmãos.
Relembre o caso 6t6p3z
Yago conta que, em meados de abril, a família recebeu encomendas, todas levadas por motoentregadores, por três dias consecutivos. A primeira entrega ocorreu em 13 de abril, quando Geisa recebeu um urso de pelúcia rosa e chocolates de origem desconhecida. Ela comeu o alimento e nada aconteceu.
Em 14 de abril, Geisa recebeu outra entrega, desta vez de açaí com granola. Ela comeu o alimento e dividiu a granola com Yohana. Em seguida, ambas aram mal e foram socorridas. O bebê morreu ainda na ambulância, enquanto a mulher recebeu alta após medicação.
Em 15 de abril, Geisa acordou e recebeu uma nova entrega de açaí com granola, comeu o alimento e ou mal em cerca de 15 minutos. Em seguida, foi internada na UTI, em estado grave, e intubada.
Naquela altura, a família ainda não relacionava a morte de Yohana Maitê e o mal-estar de Geisa na noite anterior com as entregas. A partir dos sintomas apresentados pela mulher, os médicos orientaram a família a procurar a polícia. Ela estava suando, tremendo as mãos e soltando espuma pela boca.