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Polícia 686h29

Traficante morto no Rio foi denunciado por idosa que inspirou filme com Fernanda Montenegro 4ng3h

William “Marmitão” foi um dos cinco mortos em operação que prendeu envolvidos em morte de policial civil 15he

16 abr 2025 - 09h54
(atualizado às 10h50)
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Resumo
Traficante William "Marmitão", morto em operação no Rio, havia sido denunciado por Joana Zeferino da Paz, idosa que inspirou o filme "Vitória" com Fernanda Montenegro ao registrar o tráfico em sua comunidade.
Traficante morto em operação no Rio havia sido denunciado por idosa que inspirou filme com Fernanda Montenegro
Traficante morto em operação no Rio havia sido denunciado por idosa que inspirou filme com Fernanda Montenegro
Foto: Montagem: Divulgação/Fábio Gusmão e Reprodução/Arquivo/Extra

William do Amaral Gomes, conhecido como "Marmitão", foi um dos cinco mortos durante uma operação da Polícia Civil na Ladeira dos Tabajaras, Zona Sul do Rio de Janeiro, na terça-feira, 15. c2u42

A ação teve como objetivo prender os envolvidos na morte do policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, assassinado durante uma tentativa de assalto em 30 de março.

Segundo informações da TV Globo, Marmitão já havia sido denunciado anos antes por Joana Zeferino da Paz, moradora da comunidade que registrou o cotidiano do tráfico de drogas pela janela de casa. A idosa inspirou o filme Vitória, estrelado por Fernanda Montenegro.

João Pedro Marquini, casado com a juíza Tula Mello, foi morto após reagir a um assalto na Grota Funda. Durante a operação para capturar os suspeitos, Marmitão foi baleado e morreu. Ele era apontado como um dos chefes do tráfico na Ladeira dos Tabajaras e tio de outro traficante morto na ação, Vinicius Kleber Di Carlantonio Martins, conhecido como "Cheio de Ódio".

Além dos mortos, quatro pessoas foram presas. 

A denúncia de "Dona Vitória" 4vr45

Nos anos 2000, Joana Zeferino da Paz, moradora de um apartamento nos fundos da Praça Vereador Rocha Leão, registrou em vídeo a atuação de traficantes na comunidade. As imagens deram origem a uma investigação que resultou na prisão de mais de 30 pessoas, incluindo traficantes e policiais militares, acusados de corrupção e omissão.

Os registros foram feitos como resposta a um processo judicial que Joana movia contra o Estado, alegando a desvalorização de seu imóvel devido à violência local. Um coronel da PM havia contestado a versão da moradora, o que a motivou a comprar uma câmera e documentar a movimentação da quadrilha. As provas foram entregues à Polícia Civil, que deu início às investigações.

Marmitão foi um dos denunciados com base nesses vídeos.

Após as denúncias, Joana ingressou no Programa de Proteção à Testemunha e viveu sob identidade protegida por 17 anos. Faleceu na Bahia, aos 97 anos, sem ter seu nome revelado publicamente por questões de segurança.

Sua história foi contada no livro Dona Vitória Joana da Paz, do jornalista Fábio Gusmão, relançado em 2024 com novos desdobramentos. A obra serviu de base para o filme Vitória, em cartaz nos cinemas.

Joana desejava que sua identidade fosse reconhecida após sua morte. “Desde o momento em que a gente publica a reportagem ela [Dona Joana] queria uma coisa: que todos soubessem quem era ela. E no [primeiro] livro, a gente, por óbvio, como na reportagem, não podia revelar”, afirmou Gusmão na ocasião do relançamento do livro.

Fonte: Redação Terra
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