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Quem são os nomes cotados para o Senado por SP? Veja 10716b

Escolhas dos partidos ainda dependem de definições sobre nomes que disputarão outros cargos, como governador e presidente; Senado terá duas cadeiras para São Paulo no pleito de 2026 93z49

2 jun 2025 - 18h23
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A mais de um ano do pleito, a disputa pelas duas cadeiras no Senado por São Paulo nas eleições de 2026 já começa a ser desenhada pelos partidos. Nomes já estão em discussão, embora as definições dependam das articulações para outros cargos, como governador e presidente. 6j555

Além das negociações internas, nomes de possíveis candidatos estão sendo testados em pesquisas de intenção de voto, colocando diversos cenários sobre a mesa. A Casa vai renovar dois terços das 81 cadeiras no ano que vem.

Figuras como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), aparecem na lista de cotados da base governista. Já os principais nomes da oposição são Eduardo Bolsonaro (PL), o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), e o ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal Ricardo Salles (Novo).

Senado vai renovar dois terços das 81 cadeiras no pleito do ano que vem
Senado vai renovar dois terços das 81 cadeiras no pleito do ano que vem
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão

A atenção à disputa ao Senado no próximo ano é redobrada porque são os senadores quem têm o poder constitucional de votar um eventual processo de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaristas planejam eleger uma "superbancada" na Casa, para confrontar a Suprema Corte, principalmente o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal que julga Jair Bolsonaro (PL) e outros 30 réus por golpe de Estado. A nova composição da Casa Alta, portanto, pode agravar ainda mais as disputas entre Poderes.

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu neste domingo, 1.º, durante o congresso nacional do PSB, atenção às eleições dos senadores, destacando ser preciso "preservar as instituições que garantam a democracia deste País".

Tarcísio vê Alckmin como candidato forte do governo Lula 5an1l

Como mostrou o Estadão, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confidenciou a aliados que vê o vice-presidente como um nome forte do governo Lula ao Senado no próximo ano. Já Alckmin não tem se manifestado sobre o assunto. Para o governador, segundo interlocutores, o atual vice-presidente será um adversário difícil de enfrentar, já que muitos eleitores do Estado gostam dele e têm uma lembrança positiva de suas gestões à frente do governo paulista.

O nome do integrante do PSB já é testado nas pesquisas eleitorais. Em um cenário em que ele concorre e Haddad não, Alckmin tem 34,6% das intenções de voto, e fica atrás do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro. O levantamento foi feito pela Paraná Pesquisas, entre os dias 1.º e 4 de maio.

Lula quer Haddad na disputa pelo Senado 136n25

Segundo interlocutores, o ministro da Fazenda tem demonstrado pouca vontade de concorrer em 2026, mas o presidente Lula vê Haddad como candidato ao Senado para evitar que o bolsonarismo leve duas vagas por São Paulo. Na pesquisa citada anteriormente, em cenário em que Haddad entra no lugar de Alckmin, o petista aparece com 32,3% das intenções de voto - também em segundo lugar, atrás de Eduardo.

Há ainda uma ala do PT que defende que, mesmo sem chances de vencer o governo paulista, Haddad lance candidatura para garantir o palanque de Lula no Estado no próximo ano. Indagado, o ministro não comenta nenhum dos cenários.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o ministro tem visto sua impopularidade aumentar após sofrer uma série de desgastes devido a anúncios de medidas econômicas contestadas pelo mercado.

Eduardo e Derrite como apostas do bolsonarismo; Salles é candidato independente 6h1m6x

Mais citado pelos entrevistados do levantamento da Paraná Pesquisas, o filho "03? de Bolsonaro permanece nos Estados Unidos desde março, buscando sanções contra o ministro Moraes e outras autoridades brasileiras para evitar a prisão do pai. Pela atuação, virou alvo de inquérito no STF e sua permanência do país americano embaralha os planos do PL para o Senado no ano que vem.

Mesmo que Jair Bolsonaro, inelegível até 2030 e réu por golpe de Estado, mantenha seu nome como possibilidade real nas eleições presidenciais, e que seus apoiadores sigam repetindo o cenário como o plano A, os principais cotados para concorrerem contra Lula são Eduardo e governador de São Paulo, Tarcísio.

Contando com a candidatura de Eduardo para o Senado, o secretário de Segurança Pública de Tarcísio, Guilherme Derrite, trocou o PL pelo Progressistas na última semana de maio, e é a aposta do partido para a vaga, que quer transformá-lo em uma liderança nacional no debate sobre a segurança pública.

O secretário tem afirmado publicamente que não disputará o governo paulista, mesmo se Tarcísio decidir concorrer à Presidência. A tendência, entretanto, é que Derrite aproveite o embalo para se colocar como opção ao governo de São Paulo caso (e quando) o governador ita a disputa ao Planalto, disse um do governador aliado ao Estadão.

Tão logo Eduardo comunicou que ficaria nos Estados Unidos, em março, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) se "colocou à disposição" de Bolsonaro e do PL como pré-candidato ao Senado.

Também de olho na vaga no Senado, o ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro e deputado federal Ricardo Salles deixou o PL e se filiou ao Partido Novo em agosto do ano ado. A saída ocorreu após o deputado não receber o aval do partido do ex-chefe do Executivo federal para concorrer à Prefeitura de São Paulo.

Por enquanto, o deputado segue como nome independente na disputa, e tem cerca de 14% das intenções de votos nos cenários apresentados pela Paraná Pesquisas.

Mara Gabrilli tenta reeleição z1d47

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) anunciou em janeiro que vai disputar a reeleição em 2026. Com o fim do mandato, é dela uma das vagas que serão abertas na próxima disputa. A outra é do senador Alexandre Giordano (MDB-SP), que apesar de já ter pertencido ao PSL quando a sigla tinha Jair Bolsonaro em seu quadro, apoiou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo ano ado.

Estadão
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