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Fhoresp quer regulação de Big Techs no Brasil com proteção ao consumidor e restrição para "atividade-fim" 3w4b3k

1 jun 2025 - 16h08
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A Federação patronal apresentou, na oportunidade, uma série de propostas para a regulação das Big Techs no Brasil
A Federação patronal apresentou, na oportunidade, uma série de propostas para a regulação das Big Techs no Brasil
Foto: Assessoria de Imprensa Fiamini / Perfil Brasil
A Federação dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo ( Fhoresp) esteve reunida com a área de Políticas, Economia e Mercados Digitais do Ministério da Fazenda, para discutir o Projeto de Lei (PL) de Defesa da Concorrência nos Mercados Digitais. A Federação patronal apresentou, na oportunidade, uma série de propostas para a regulação das Big Techs no Brasil. Entre as medidas, estão a proibição de que exerçam " atividade-fim", além de incisivo monitoramento por parte da União, a fim de coibir a prática de taxas abusivas, que causam aumento de preços de produtos e serviços, como proteção ao consumidor.
A entidade, que representa mais de 20 sindicatos empresariais regionais e cerca de 500 mil estabelecimentos paulistas em pleno funcionamento, tem levantado a bandeira contra a atuação das gigantes de Tecnologia, a qual considera predatória, principalmente as de plataformas como iFood e Airbnb.
Em reunião, dias atrás, no Ministério da Fazenda, Nei Feniar, diretor da Fhoresp, e Henrique Carneiro, coordenador do escritório de Brasília-DF da Federação, compartilharam sugestões efetivas para o PL da Defesa da Concorrência nos Mercados Digitais. A entidade patronal bandeirante foi a primeira a ser convidada pela União para a discussão em tela.
Atualmente, as Big Techs atuam no País sem legislação específica. A situação tem gerado reclamações no mercado interno, uma vez que, sem regulação e, consequentemente, sem fiscalização, estabelecimentos ficam à mercê de diretrizes estabelecidas pelas gigantes da Tecnologia.
O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, alerta sobre a necessidade urgente de um novo marco legal no setor, para garantir a competitividade e regras de mercado no País. " O Brasil precisa atualizar suas leis e promover a regulamentação das Big Techs. O posicionamento da Fhoresp é muito claro a respeito das ações predatórias destas empresas. Elas têm, sim, dominado o mercado com Tecnologia de ponta, mas quem gera empregos e executa os serviços, como hotéis, restaurantes, bares e entregadores, por exemplo, acaba pressionado pelas regras impostas por elas. Isso está errado!", critica.

Fhoresp anuncia regras duras 464a3u

No documento formulado pela Fhoresp em contribuição ao Ministério da Fazenda, há pontos essenciais no que tange o impedimento do monopólio e da imposição de taxas abusivas por parte de plataformas digitais no País.
Destaque para a expressa proibição de atuação ou de favorecimento dos aplicativos na " atividade-fim" - logo, as plataformas têm de trabalhar apenas como intermediadoras, e não ofertar o produto ou o serviço diretamente.
A Federação também orienta para a criação de uma unidade especializada no Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade), a fim de que o colegiado monitore, permanentemente, as operações das Big Techs e ofereça ao consumidor final canais para denúncias. A Fhoresp defende, ainda, a obrigatoriedade do compartilhamento de dados dos clientes com os fornecedores dos serviços ou dos produtos - ou seja, requer que iFood e Airbnb, por exemplo, em a hotéis, restaurantes e bares os cadastros dos consumidores que atendem.
No âmbito da proteção ao consumidor, a Fhoresp sugere que os aplicativos aceitem cadastrar apenas empresas legalmente estabelecidas e com critérios de verificação, o que hoje não é prática das intermediadoras de serviços. Outra proposta da entidade versa quanto à exigência de envio de nota fiscal com a indicação e o desatrelamento do tributo reado às plataformas.
O Ministério da Fazenda deve fazer outras consultas a entidades de classe do País antes de apresentar o projeto final do PL da Defesa da Concorrência nos Mercados Digitais. A matéria ainda não tem prazo para ser concluída.

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Perfil Brasil
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