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Irmã de rapaz que foi ignorado em UPA se revolta após laudo da morte: 'Indignada' 386564

Meiriane, irmã de José Augusto, rapaz que morreu aos 32 anos após ser ignorado em UPA, mostrou sua revolta sobre o caso após laudo do IML 4u4vl

27 mai 2025 - 16h29
(atualizado às 16h35)
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Irmã de rapaz que morreu ignorado na UPA se revolta
Irmã de rapaz que morreu ignorado na UPA se revolta
Foto: Reprodução / Contigo

Cinco meses a triste e trágica morte de José Augusto Mota Silva, de 32 anos, que morreu ignorado em uma UPA em Mogi Guaçu, São Paulo, a família recebeu o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que apontou como causa da morte. Indignados com toda a situação, os parentes da vítima se pronunciaram. 41692s

Meiriane Mota da Silva, a irmã de José, comentou sobre o caso e mostrou sua indignação com as investigações e medidas tomadas até a divulgação do laudo. "A gente está indignada. Meu irmão morreu pedindo ajuda", relembrou ela, de acordo com O Globo.

E disparou: "Ele já vinha procurando a UPA há tempos, reclamando de dor no estômago, vomitando. Sempre o mandavam embora com dipirona. Quando precisou, mais uma vez, ficou largado até morrer. Disseram que foi infarto, mas o laudo mostra outra coisa. E ainda demoraram cinco meses para entregar. A gente se sente desamparada, sem respostas".

Após a tragédia, inúmeros funcionários foram demitidos da UPA. Meiriane ainda disse: "Disseram que demitiram os profissionais e fizeram treinamento, mas como saber se isso é verdade? A gente mora longe, não tem o. Só queremos justiça. Isso não vai trazer meu irmão de volta, mas alguém tem que ser responsabilizado".

Laudo da morte 135766

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou como causa da morte "edema pulmonar, miocardiopatia dilatada e gastrite erosiva com hemorragia digestiva". A revelação contradiz a versão inicial da unidade, que relatou infarto como motivo do óbito. A demora na entrega do documento e a falta de clareza no atendimento geraram revolta nos familiares.

O que aconteceu na UPA? x1b2s

A descrição da situação trágica foi feita por seu pai durante o velório. José Adão da Silva relatou que seu filho chegou à UPA reclamando de dores intensas e, após ser ignorado por longos minutos, acabou falecendo sentado na recepção. 

"Ele chegou lá gritando de dor, pedindo atendimento e ninguém atendeu. Foi ficando lá sentado. Até que ele morreu com o pescoço tombado. Quem descobriu foi o pessoal que estava esperando atendimento também. Difícil, difícil demais. Pelas imagens, está claro. Se houver uma investigação e for constatado, eles têm que ser punidos", lamentou. 

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