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México pede indenização de youtuber por gravar em sítios arqueológicos 3n612p

Imagine a cena. Um conhecido produtor de programas para o YouTube, MrBeast, com 395 milhões inscritos, viaja aos tesouros da arquitetura ancestral mexicana para mostrar seus segredos e história milenares. Porém, o apresentador aproveita o momento para fazer propaganda de sua própria marca de produtos alimentícios. Foi esse o motivo que levou o governo do México a exigir indenização do astro do YouTube, após vídeo de chocolate em pirâmide. 5v1u3l

16 mai 2025 - 15h33
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Imagine a cena. Um conhecido produtor de programas para o YouTube, MrBeast, com 395 milhões inscritos, viaja aos tesouros da arquitetura ancestral mexicana para mostrar seus segredos e história milenares. Porém, o apresentador aproveita o momento para fazer propaganda de sua própria marca de produtos alimentícios. Foi esse o motivo que levou o governo do México a exigir indenização do astro do YouTube, após vídeo de chocolate em pirâmide. 5v1u3l

Chichén Itzá, sitio arqueológico prehispánico de México declarado Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO
Chichén Itzá, sitio arqueológico prehispánico de México declarado Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO
Foto: © Daniel SLIM / AFP/Archivos / RFI

A celebridade da internet aproveitou a agem por cidades maias para anunciar a sua marca, gerando críticas do Instituto de Arqueologia e História do México. O país está tentando obter via judicial uma indenização da produtora que realiza os programas no YouTube de MrBeast, acusada de usar imagens de antigos sítios arqueológicos do país para anunciar uma marca comercial.  

Desde 10 de maio, as imagens da estrela das redes sociais visitando ruínas maias foram visualizadas cerca de 60 milhões de vezes no YouTube. No vídeo, intitulado "Explorei Templos Antigos de 2.000 Anos", o influenciador visita as antigas cidades maias, incluindo Calakmul e Chichén Itzá, no sudeste do México. O caso foi reportado pelo jornal britânico The Guardian

"Não acredito que o governo está nos deixando fazer isso", disse ele ao entrar em uma pirâmide. A fala gerou críticas de vários usuários, que denunciam o fato de que MrBeast teria o a áreas que são restritas aos mexicanos. 

Na quarta-feira (14), a presidente do México, Claudia Sheinbaum, pediu esclarecimentos sobre as condições sob as quais o YouTuber obteve o. 

No vídeo, ele ainda faz propaganda para lanches de sua própria marca, dizendo que eles eram "aprovados pelos maias", o que levou a uma queixa oficial do Instituto Nacional de Arqueologia e História. 

Em uma publicação nas redes sociais, o instituto escreveu que embora o México aprove o fato de "YouTubers e outros jovens do mundo apreciarem o valor de civilizações indígenas", o país "condena veementemente aqueles que se aproveitam disso". 

A licença emitida para a produtora Full Circle Media não autorizava "o uso da imagem dos sítios arqueológicos para a publicidade de marcas comerciais com fins lucrativos", acrescentou a mesma fonte.  

O México "exige indenização por danos e uma retratação pública, devido ao descumprimento dos termos", afirmou. 

Em Mérida, capital do estado de Yucatán, onde fica Chichén Itzá, vários moradores expressaram sua desaprovação pelo o concedido ao YouTuber. "Restrições e regulamentações devem se aplicar a todos: turistas nacionais, visitantes estrangeiros, bem como a nós, moradores locais", disse o guia turístico José Elias Aguayo, de 53 anos. 

O caso pode levar a questionamentos sobre como outras cidades do mundo gerenciam o uso de imagens e a exposição de seus pontos turísticos e sítios arqueológicos na Internet. 

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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