EUA vetaram um projeto de cessar-fogo em Gaza 4h1s3y
Projeto previa cessa-fogo imediato entre Israel e a Palestina. Todos os outros países aprovaram 504d3h
Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira, 4, um texto de resolução para o conflito na Faixa de Gaza proposto durante uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). 5f4g1l
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Como um dos membros fundadores, eles possuem poder de veto, ou seja, mesmo que todos os outros sejam a favor da decisão, eles podem negá-la.
E foi justamente o que aconteceu na reunião desta quarta, em que 14 dos 15 países do Conselho votaram a favor da resolução que pedia cessar-fogo imediato na região, além de outros planos de ação.
Antes mesmo de declarar o voto, a embaixadora interina do país na ONU, Dorothy Shea, declarou o posicionamento contrário do país.
"Esta resolução é inaceitável por várias razões. Ela minaria os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo que reflita a realidade no terreno e encorajaria o Hamas", declarou a americana, enfatizando que "para avançar", o movimento islâmico e "outros terroristas não devem ter futuro em Gaza".
Para a americana, nenhuma decisão não condene o grupo Hamas será considerado pelo país.
O Conselho de Segurança da ONU é rotativo, com excessão dos cinco membros fundadores — EUA, China, Rússia, França e Reino Unido. Atualmente, dez outras nações fazem parte do seleto grupo, sendo eles Argélia, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, Serra Leoa e Somália
Recentemente, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos, confirmou que não distribuirá ajuda na região devido à medida que pressiona Israel a aumentar a segurança dos civis além do perímetro de seus locais de distribuição, um dia após a morte de dezenas de palestinos que buscavam ajuda.
"Nossa prioridade continua sendo garantir a segurança e a dignidade dos civis que recebem ajuda", afirmou um porta-voz da GHF.
Um porta-voz militar israelense advertiu os civis contra a movimentação em áreas que levam às instalações da GHF na quarta-feira, considerando-as "zonas de combate".