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Alemanha vai ajudar Ucrânia a produzir mísseis de longo alcance 6w1e37

O chanceler Friedrich Merz prometeu na quarta-feira (28) ajudar Kiev a produzir mísseis de longo alcance na Ucrânia e na Alemanha, capazes de penetrar profundamente no território russo. 4pu14

28 mai 2025 - 14h59
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O chanceler Friedrich Merz prometeu na quarta-feira (28) ajudar Kiev a produzir mísseis de longo alcance na Ucrânia e na Alemanha, capazes de penetrar profundamente no território russo. 4pu14

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (esquerda), esteve com o chanceler alemão, Friedrich Merz (direita), que prometeu mais ajuda a Kiev.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (esquerda), esteve com o chanceler alemão, Friedrich Merz (direita), que prometeu mais ajuda a Kiev.
Foto: © Fabrizio Bensch / Reuters / RFI

"Esta será uma cooperação industrial que poderá ocorrer tanto na Ucrânia quanto aqui na Alemanha", disse Merz ao receber o presidente Volodymyr Zelensky em Berlim.

Espera-se que a produção desses mísseis esteja sob o controle da indústria de armamentos ucraniana, com componentes provavelmente fornecidos pela Alemanha.

"Um número considerável dessas armas de longo alcance poderá ser produzido este ano", afirmou o Ministério da Defesa alemão em um comunicado. "A primeira delas poderá ser usada pelo Exército ucraniano em apenas algumas semanas", acrescentou, especificando que os soldados não vão precisar de treinamento adicional para operá-las.

A Alemanha, o maior fornecedor de ajuda militar a Kiev depois dos Estados Unidos, não é o primeiro país ocidental a tomar essa medida para ajudar a Ucrânia a fabricar armas de longo alcance. O Reino Unido já fornece esse apoio.

"Surpreendendo a Rússia"  6r2h1x

Até agora, Kiev vinha exigindo de Berlim, em vão, a entrega de mísseis alemães Taurus, com alcance superior a 500 quilômetros. Mas, desde que assumiu o poder, em 6 de maio, Merz, que já havia se manifestado a favor desse apoio, vem procrastinando.

Moscou alertou que entregas diretas de mísseis Taurus seriam consideradas como um envolvimento de Berlim na guerra. Assim, o compromisso de ajudar a produção ucraniana permite que Merz resolva esse dilema, pelo menos temporariamente.

Mas este anúncio, selado por um memorando de entendimento assinado nesta quarta-feira em Berlim pelos ministros da Defesa alemão e ucraniano, enfureceu Moscou. "Todas essas ações naturalmente dificultam os esforços de paz", comentou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Antes de viajar para Berlim, Zelensky havia dito que "gostaria de receber US$ 30 bilhões para lançar a produção de armas ucraniana em plena capacidade".

"Podemos surpreender a Rússia se tivermos os fundos necessários", disse ele.

A visita de Zelensky a Berlim ocorre após ataques massivos de drones e mísseis russos contra a Ucrânia. Na terça-feira (27), Donald Trump expressou mais uma vez sua frustração com Vladimir Putin, acusando-o de "brincar com fogo".

Ao lado de Friedrich Merz, o presidente ucraniano acusou a Rússia de desacelerar as negociações de paz ao buscar "motivos para não interromper a guerra", mais de três anos após o início da invasão em larga escala de seu país.

Sem Nord Stream 2 n1g5b

Para avançar nas negociações de paz, Zelensky propôs uma reunião trilateral com Donald Trump e Vladimir Putin.

Na quarta-feira, ele também pediu a OTAN para convidar a Ucrânia para sua próxima cúpula em junho, argumentando que não fazê-lo seria conceder "uma vitória" ao líder russo.

"Se a Ucrânia não estiver presente, será uma vitória para Putin", disse ele. A próxima cúpula da aliança está marcada para 24 e 25 de junho em Haia, Holanda.

O chanceler Merz também prometeu que seu país faria "tudo" para impedir a entrada em operação do paralisado gasoduto Nord Stream 2, que mais uma vez foi discutido como forma de abastecer a Europa com gás russo. Rotas de trânsito do gás russo para a Europa, os gasodutos Nord Stream 2, que conectam a Rússia à Alemanha pelo Mar Báltico, estão abandonados desde explosões em setembro de 2022, poucos meses após o início da ofensiva russa na Ucrânia.

Ambos os gasodutos da Nord Stream 1, em operação desde 2011, foram destruídos, enquanto um dos gasodutos Nord Stream 2 parece intacto. Este último, concluído em 2021, nunca obteve a licença de operação necessária para iniciar o transporte de gás, devido às crescentes tensões com a Rússia, acusada de usar o fornecimento de gás para pressionar a Europa e a Ucrânia.

(Com AFP)

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