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Segunda fumaça do conclave é preta; escolha do papa segue indefinida 49126h

Mais de 130 cardeais permanecem reclusos para a eleição do novo pontífice; uma nova sessão será realizada nesta quinta hl1m

8 mai 2025 - 06h51
(atualizado às 08h13)
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Segunda fumaça também é preta
Segunda fumaça também é preta
Foto: Reprodução/Vatican News/YouTube

Nada de papa por enquanto. Terminou com fumaça preta saindo da chaminé da Capela Sistina, às 6h51 (horário de Brasília), as duas sessões de votação do conclave, eleição que escolhe o novo papa, na manhã desta quinta-feira, 8. De acordo com as regras do Vaticano, o sinal indica ao público que não houve um nome de consenso entre os cardeais.  593l5u

Embora não haja um prazo definido para a conclusão do processo, nos últimos dois conclaves, a decisão --anunciada pela fumaça branca-- saiu no segundo dia de votação. Ainda tem mais dois encontros programados para esta quinta-feira. Vale lembrar que os últimos dez conclaves não superaram cinco dias. 

Para escolher aquele que ocupará o cargo de Santo Padre, é necessário que haja o apoio de ao menos dois terços dos 133 cardeais votantes. Ou seja, o novo papa precisa de no mínimo 89 votos. Apesar de serem realizadas quatro votações por dia, a fumaça, no entanto, só deve ser liberada em dois horários. Veja quais são:

  • Ocorrerão duas votações à tarde, que devem terminar por volta das 17h30 e às 19h, no horário local -- 12h30 e 14h em Brasília;
  • Todos os dias, às 12h e às 19h no horário local (7h e 14h em Brasília), a fumaça será liberada pela chaminé da Capela Sistina. As cédulas das votações da manhã são queimadas juntas, e o mesmo ocorre com as duas da tarde;
  • As fumaças das 10h30 e das 17h30 (5h30 e 12h30 em Brasília) só serão liberadas se forem brancas.

De acordo com o Vaticano, após três dias sem resultado, as votações são suspensas por no máximo um dia. Durante este período, há uma pausa para oração, discussão livre entre os eleitores e uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos. 

Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem um eleito. E, caso haja 34 votações sem consenso, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de "segundo turno". Nesta fase, o eleito também precisará alcançar ao menos dois terços dos votos. 

O conclave mais curto foi o de 1503, responsável por eleger Júlio II, que durou apenas algumas horas. Já o mais longo foi o de Gregorio X, que foi de novembro de 1268 a setembro de 1271, cerca de 33 meses. 

Porta da Capela Sistina é fechada para conclave que vai eleger o novo papa:

Como é o processo de votação 566148

O processo de votação é o mesmo em todas as sessões e é presidido pelo cardeal Pietro Parolin, na ausência do decano, cardeal Re, de 91 anos. Cada cardeal eleitor, em ordem de precedência, depois de ter escrito e dobrado a cédula, leva-a para o altar, onde ficam os escrutinadores. Lá, eles dizem em voz alta:

“Chamo como minha testemunha Cristo Senhor, que me julgará, que meu voto é dado àquele que, segundo Deus, considero que deva ser eleito.”

Em seguida, vão colocar a cédula no prato e depois será colocado no recipiente. Ao término, ele se curva diante do altar e retorna ao seu assento. Após todos votarem, a sessão a para o escrutínio. 

O primeiro escrutinador sacode a urna várias vezes, para que as cédulas se embaralhem, e depois, o último escrutinador inicia a contagem. Elas são retiradas, uma a uma da urna e colocadas em um outro recipiente. Os escrutinadores se sentam de frente ao altar, abrem as cédulas e o terceiro lê em voz alta (para que todos os eleitores presentes possam acompanhar o processo de votação) e anota o nome lido. 

Quando a contagem das cédulas termina, os escrutinadores somam todos votos e os anotam em uma folha de papel separada. O último dos escrutinadores, na medida em que lê as cédulas, as fura com uma agulha no ponto em que a palavra Eligo está localizada e as insere em uma linha, para que possam ser preservadas com mais segurança. 

Quando a leitura dos nomes é concluída, as pontas da linha são amarradas com um nó e as cédulas são colocadas em um recipiente ou em um dos lados da mesa. Neste ponto, os votos são contados mais uma vez e, depois de conferidos, as cédulas são queimadas em um fogão de ferro fundido usado pela primeira vez durante o conclave de 1939. Um segundo fogão, de 2005, conectado, é usado para os produtos químicos que devem dar a cor preta no caso de não eleição e branca no caso de eleição.

“Essa foi uma forma encontrada porque, em anos anteriores, a fumaça causava uma certa confusão. Não dava pra entender muito bem se a fumaça era cinza ou se a fumaça era branca. Hoje em dia, geralmente se utiliza alguns produtos químicos. [...] No último conclave, por exemplo, ficou muito clara a diferença da fumaça preta e da fumaça branca”, explica o padre Dayvid da Silva, professor da Faculdade de Teologia da PUC-SP, em entrevista ao Terra. 

Cardeal pede por um papa que seja ‘bom para a humanidade e a Igreja’ em missa:

 

Fonte: Redação Terra
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