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Trump barra entrada de cidadãos de 12 países nos EUA; Cuba e Venezuela terão restrição parcial 6z3lc

A partir de 9 junho, serão proibidas de entrar nos EUA pessoas do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. x5z2l

4 jun 2025 - 21h31
(atualizado às 23h41)
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Bandeira dos EUA com avião ao fundo
Bandeira dos EUA com avião ao fundo
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Citando razões de segurança, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta quarta-feira (04/06) que sejam impedidas de entrar no país pessoas de 12 nacionalidades: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. 4t4a5b

Outros sete países terão restrições parciais para viagens: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

A medida vai entrar em vigor na próxima segunda-feira, 9 de junho.

Há algumas exceções que permitirão a entrada de alguns cidadãos desses países nos EUA, como:

  • Atletas viajando para grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo ou Olimpíadas;
  • Portadores de "vistos de imigração para minorias étnicas e religiosas que enfrentam perseguição no Irã"
  • Cidadãos afegãos com vistos especiais
  • Qualquer residente permanente legal dos EUA
  • Cidadãos com dupla nacionalidade que tenham cidadania em países não incluídos na proibição de viagens
  • Pessoas que recebam autorização do Secretário de Estado por servirem a um interesse nacional dos EUA.

Na mesma noite, Trump assinou também uma ordem restringindo vistos para estudantes estrangeiros em Harvard — seu mais recente ataque à universidade mais antiga dos EUA.

Um comunicado da Casa Branca alega que Harvard seria a principal instituição acadêmica no exterior para funcionários do Partido Comunista Chinês.

Na noite desta quarta, Trump publicou em sua rede social, a Truth Social, um vídeo anunciando a proibição a viagens vindas de certos países.

Ele afirma que um recente ataque no Colorado ilustra os "perigos extremos" da entrada de estrangeiros nos EUA sem serem "devidamente verificados".

No domingo, um suspeito usou uma bomba incendiária para atacar manifestantes que se reuniam em apoio a reféns israelenses mantidos em Gaza. O suspeito do ataque é egípcio.

No vídeo postado na rede social, Trump também menciona pessoas que chegam como visitantes temporários e acabam ficando nos EUA além do prazo previsto no visto.

"Não os queremos", diz Trump na publicação.

Governo Trump justificou restrição a viagens de certas nacionalidades como uma medida de segurança
Governo Trump justificou restrição a viagens de certas nacionalidades como uma medida de segurança
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Esta é a segunda vez que o republicano ordena a proibição de viagens de determinados países — ele assinou uma ordem semelhante em 2017, durante seu primeiro mandato.

Na ocasião, a Casa Branca impôs restrições a Irã, Líbia, Síria, Iêmen e Somália. Depois, foram incluídos Coreia do Norte, Venezuela e Chade.

Abigail Jackson, porta-voz da Casa Branca, declarou nesta quarta: "O presidente Trump está cumprindo sua promessa de proteger os americanos de agentes estrangeiros perigosos que querem vir ao nosso país e nos causar danos."

"Essas restrições razoáveis são específicas para cada país e incluem locais que não possuem uma verificação adequada, apresentam altas taxas de permanência fora do prazo de visto ou não compartilham informações de identificação", disse a porta-voz à CBS, parceira da BBC nos EUA.

"O presidente Trump sempre agirá pelo melhor interesse do povo americano e de sua segurança."

Reagindo à nova medida, o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, alertou que "estar nos Estados Unidos é um grande risco para qualquer pessoa, não apenas para os venezuelanos".

"Os governantes dos Estados Unidos são pessoas más — é fascismo, são supremacistas que pensam que são donos do mundo e perseguem nosso povo sem motivo", disse o ministro, cujo país foi afetado por uma restrição parcial.

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