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Confirmado: Maria Grazia Chiuri deixa Dior após 9 anos 5v2g6o

29 mai 2025 - 10h42
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A estilista Maria Grazia Chiuri deixou a Maison Dior após 9 anos na casa sa e depois de vários rumores sobre sua saída. O último desfile comandado pela italiana foi o da coleção Cruise 2026 justamente em Roma, na última terça-feira (27), terra natal da até então diretora criativa. A apresentação ocorreu no jardim da 'Villa Albani Torlonia', palácio do século XVIII que abriga a maior coleção privada de esculturas gregas e romanas da Antiguidade. 67236e

Maria Grazia Chiuri (Reprodução/Instagram)
Maria Grazia Chiuri (Reprodução/Instagram)
Foto: Elas no Tapete Vermelho

Maria Grazia agradeceu à Dior em suas redes socias. "Depois de nove anos, estou saindo de Dior encantada por ter recebido esta oportunidade extraordinária. Gostaria de agradecer ao Monsieur (Bernard) Arnault por depositar a sua confiança em mim e à Delphine (Arnault, presidente da Christian Dior Couture) por seu apoio. Estou particularmente grata pelo trabalho realizado pelas minhas equipes e pelos ateliers. O talento e a experiência deles permitiram-me realizar a minha visão da moda feminina comprometida, em estreito diálogo com várias gerações de artistas femininas. Juntos, escrevemos um capítulo notável e impactante do qual estou imensamente orgulhosa", escreveu a estilista.

Maria Grazia Chiuri e modelos após o último desfile da Dior (Reprodução/Instagram)
Maria Grazia Chiuri e modelos após o último desfile da Dior (Reprodução/Instagram)
Foto: Elas no Tapete Vermelho

Delphine Arnault também publicou um comunicado nas redes sociais da grife. "Estendo os meus mais calorosos agradecimentos à Maria Grazia Chiuri, que, desde a sua chegada à Dior, realizou um trabalho tremendo com uma perspectiva feminista inspiradora e criatividade excepcional, tudo imbuído pelo espírito de Monsieur Dior, que permitiu que ela desenhasse coleções altamente desejáveis. Ela escreveu um capítulo chave na história de Christian Dior, contribuindo grandemente para o seu crescimento notável, sendo a primeira mulher a liderar a criação das coleções de mulheres", disse no comunicado.

Maria Grazia assumiu a direção da linha feminina da Dior quando Raf Simons saiu da casa, em 2016. Ela vinha de uma das mais frutíferas parcerias na moda, com Pierpaollo Piccioli, na Maison Valentino. Ambos trabalharam à frente da linha feminina entre 2008 e 2016. Piccioli saiu da casa italiana em 2024 e assumirá a partir de 10 de julho a direção criativa da Balenciaga, no lugar de Demna Gvasalia, que assumirá a Gucci.

Especula-se que Maria Grazia volte para a Fendi, onde trabalhou por uma década ao lado de Pierpaolo Piccioli. Enquanto isso, um dos nomes cotados para assumir a linha feminina da Dior é Jonathan Anderson, que está à frente da linha masculina, após 11 anos na espanhola Loewe, também do grupo LVMH, transformando-a numa potência na área de luxo, com sua criatividade ímpar. Sua primeira coleção será mostrada na semana de moda masculina de Paris, em junho.

Bolsa Saddle da Dior em duas versões (Fotos: Divulgação/Dior)
Bolsa Saddle da Dior em duas versões (Fotos: Divulgação/Dior)
Foto: Elas no Tapete Vermelho

Entre os legados mais bem-sucedidos de Maria Grazia Chiuri na Dior, além do forte apelo de empoderamento da mulher em suas coleções, está a releitura da bolsa Saddle, há algumas temporadas, que foi criada originalmente nos anos 2000 por John Galliano.

Famosos repercutiram a saída da estilista da Dior. "Você tem sido incrível! Que a sua nova jornada seja linda e muito bem-sucedida❤️", escreveu Isis Valverde nos comentários da publicação. "Obrigado por todos estes anos maravilhosos, de uma década mágica inesquecível. Um orgulho para todos nós ❤️❤️❤️", afirmou a editora de moda Anna Dello Russo.

O último desfile 1p5q1p

A última coleção de Maria Grazia Chiuri para a Dior foi inspirada no lendário Bal Blanc (Baile Branco), promovido por Mim ì Pecci Blunt, nos anos 1920, em que os convidados se vestiram de branco, para celebrar arte, moda e vanguarda, tornando-se ao mesmo tempo espectadores e personagens de uma verdadeira perfomance artística, com suas máscaras e trajes. "O evento reuniu artistas principais da época, incluindo Man Ray, que capturou a magia através de sua fotografia icônica. Esta fusão única de luz, imagem e movimento transformou o salão de baile numa tela viva, desfocando os limites entre espectador e espetáculo", explicou a estilista nas redes sociais.

No jardim da 'Villa Albani Torlonia', as mulheres desfilavam a dicotomia entre renda e jaquetas militares, coletes e saias volumosas, misturando-se a personagens vestidas como se tivessem saído do tal Bal Blanc, numa ambiente que também homenageava as artes, como o teatro e cinema.  Os tons iam do branco ao bege e dourado, chegando a vermelho e preto, como nos vestidos curtos de veludo preto e vermelho, uma homenagem às irmãs Fontana, que vestiram Anita Ekberg em La Dolce Vita.

Elas no Tapete Vermelho
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