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Ator de Celebridade morreu após complicações do mal de Parkinson r5q4f

No ar no Viva com a reprise de Celebridade, ator se despediu da TV aberta em 2012 e morreu em 2020 após conviver anos com o mal de Parkinson 1q92t

30 abr 2025 - 07h04
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Cena de Celebridade
Cena de Celebridade
Foto: Reprodução/Globo / Caras Brasil

O ator Cecil Thiré, que está no ar no canal Viva como Dr. Filipe na reprise de Celebridade (2004), morreu em 2020, aos 77 anos, após anos de convivência com o mal de Alzheimer. O intérprete se despediu da TV aberta com o personagem Eduardo Sotero, de Máscaras (2012), e se manteve afastado dos holofotes desde então. Relembre a carreira e alguns dos grandes trabalhos do artista. 1t1l6k

Trajetória diversa 4lu3b

Cecil Thiré nasceu em 1943, no Rio de Janeiro, e iniciou sua carreira artística ainda na infância com uma pequena participação em Tico-Tico no Fubá, ao lado da mãe, a consagrada atriz Tônia Carrero (1922-2018). Ainda jovem, atuou como assistente de direção de Ruy Guerra (93) em Os Fuzis e dirigiu seu primeiro curta-metragem aos 19 anos.

No teatro, brilhou como ator, diretor e professor — ofício que exerceu com paixão ao longo de décadas, inclusive fundando a Oficina de Atores da Rede Globo. Ao todo, foram mais de 40 peças encenadas e diversas direções teatrais. Seu compromisso com a formação de atores o levou a criar escolas e ministrar aulas em diferentes estados.

O livro A Carpintaria do Ator, publicado em 2013, condensou parte de seu pensamento sobre o ofício e virou referência entre profissionais da área. A paixão pelo ensino e pela arte nunca o abandonou, mesmo nos anos de maior discrição pública.

Grandes papéis na TV x30r

A estreia na televisão aconteceu em 1967, na novela Angústia de Amar, da extinta TV Tupi. Mas foi a partir da década de 1970, com a chegada à TV Globo, que Cecil conquistou papéis de grande repercussão.

O maior deles talvez tenha sido o inesquecível Mário Liberato, o vilão enigmático e homossexual de Roda de Fogo (1986), papel que fugia dos estereótipos da época e conquistou o público com nuances e complexidade.

Thiré brilhou ainda em O Espigão, Sol de Verão, Top Model, Champagne e A Próxima Vítima, onde viveu o assassino misterioso da trama de Silvio de Abreu. No fim dos anos 2000, migrou para a Record, onde integrou elencos de novelas como Cidadão Brasileiro e Vidas Opostas. Também atuou como diretor e venceu um processo judicial contra a emissora por direitos trabalhistas após seu desligamento.

Herança artística 4r5ma

Cecil sempre foi um homem de muitas frentes: artista, educador, pai e marido. Teve quatro filhos, todos ligados à arte de alguma forma, como os atores Miguel (42) e Luísa Thiré (51). Casado desde 2006 com a diretora teatral Nancy Galvão (66), viveu seus últimos anos cercado pela família e longe da exposição. Mesmo enfrentando os desafios do mal de Parkinson, que o acometeu progressivamente, manteve-se lúcido e discreto até o fim.

Sua morte, em 9 de outubro de 2020, marcou o fim de uma era para muitos fãs da teledramaturgia brasileira. Mas a memória de seu trabalho segue viva nas reprises, nos livros e na formação de gerações de atores que aram por sua orientação. 

O ator Cecil Thiré em A próxima vítima - Reprodução/Globo
O ator Cecil Thiré em A próxima vítima - Reprodução/Globo
Foto: Caras Brasil
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