Bahia mostra futuro promissor com jovens talentos em campo 6u2l5w
Com 5 jogadores formados em casa em campo, Bahia atropela o Paysandu e mostra que o futuro já está presente. 3m6m3k
O placar elástico de 4 a 0 sobre o Paysandu, na noite desta quarta-feira (21), pela partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil, foi mais do que uma exibição da força do Bahia na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Foi também um recado de que o futuro do clube já está começando a tomar corpo dentro de campo. 5z2d2p
Ao final dos 90 minutos, cinco jogadores formados na divisão de base do Tricolor estavam entre os onze que vestiam o manto azul, vermelho e branco. E mais do que números, o que se viu foi personalidade, participação ativa e maturidade em um cenário nacional.
Na coletiva pós-jogo, o técnico Rogério Ceni falou sobre a importância de dar rodagem aos Pivetes de Aço. Disse que é fundamental dar minutagem aos meninos para que comecem a entender a diferença entre o futebol de base e o profissional e, principalmente, para que se moldem para arriscar, errar e crescer.
Com algumas lesões no elenco principal, Ceni viu ali uma oportunidade e colocou em campo Fredi, Kauã Davi, Ruan Pablo e Tiago, além de Gabriel Xavier, atleta já integrado ao time profissional, mas também formado na base do clube. E, de quebra, mostrou ao torcedor um pouco do que está por vir. Os garotos representaram um sinal claro de que o futuro do Bahia já começa a se revelar no presente.
O discurso de Ceni não é isolado. Está alinhado ao projeto maior do Bahia sob a gestão do Grupo City, que já deixou claro que a valorização da base não é apenas um desejo, mas uma estratégia. A meta, segundo o treinador, é que futuramente entre 30% e 40% do elenco profissional seja formado por atletas criados no próprio CT Evaristo de Macedo. Um caminho que exige paciência, mas que já começa a apresentar resultados concretos.
Prova disso foi a conquista recente do Campeonato Sul-Americano Sub-17 pela Seleção Brasileira, com protagonismo de três joias do Esquadrão: Dell, Jampa e Ruan Pablo. Um trio que carrega no currículo não apenas um título continental, mas também a chancela de ser o símbolo de um projeto que vem sendo lapidado com critério.
Vencer por 4 a 0 é sempre digno de comemoração. Mas, para o torcedor atento, a alegria dessa classificação vem acompanhada de algo ainda mais valioso: a certeza de que o clube está pensando além dos 90 minutos. De que está plantando hoje para colher amanhã, em competições como o Campeonato Baiano, a Copa do Nordeste, a própria Copa do Brasil e, quem sabe, voos ainda maiores.
Mais do que uma classificação, o que a Fonte Nova viu foi um capítulo simbólico do que pode ser o Bahia do futuro. A goleada garantiu a vaga, mas o verdadeiro triunfo foi outro: a consolidação de um projeto que já começa a dar frutos visíveis. Na Fonte Nova, o torcedor não viu apenas gols, mas um Bahia com raízes mais profundas, que aposta nos seus para ir mais longe. O futuro já está em campo e veste azul, vermelho e branco.