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Nas oitavas da Copa do Brasil, diretor explica sucesso do Retrô e sonha com final 6w5433

Fênix de Camaragibe eliminou o Fortaleza na competição nacional 6g18v

25 mai 2025 - 04h59
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Resumo
O time pernambucano Retrô, fundado em 2016, alcançou as oitavas da Copa do Brasil ao eliminar o Fortaleza e, com boa estrutura e planejamento, sonha com a final e visa o o à Série B nos próximos três anos.
Francisco Sales com jogadores do Retrô
Francisco Sales com jogadores do Retrô
Foto: Reprodução/Instagram/Francisco Sales

Fundado em 2016, o Retrô é o caçula das oitavas de final da Copa do Brasil. A pouca experiência entre os gigantes do futebol brasileiro, no entanto, não impede que a Fênix de Camaragibe sonhe em alçar voos maiores e até, quem sabe, chegar à final da competição nacional. 414868

Em conversa com o Terra após a classificação sobre o Fortaleza, o diretor executivo Francisco Sales destaca a importância do presidente e dono, Laércio Guerra, para o clube e resume em uma palavra o segredo para o sucesso da promissora equipe: trabalho.

“Acho que o trabalho que é feito no dia a dia, junto com a estrutura que o Retrô proporciona para os atletas. Então a gente consegue entregar, além do que um time de Série C, com certeza, qualquer time de Série C entrega para seus atletas e membros da Comissão Técnica. A gente tem aqui o trabalho como mantra, agregado com a estrutura que o Retrô tem, conquistamos bons resultados”, conta o dirigente do time pernambucano.

Com uma estrutura de dar inveja a gigantes já consolidados no futebol brasileiro, o Retrô aposta em uma mescla de características na hora de olhar o mercado. Para conduzir os mais novos, a equipe conta com nomes experientes do futebol brasileiro, como Fernandinho, ex-São Paulo, Grêmio e Flamengo, Fabinho, ex-Internacional e Botafogo, Jonas, ex-Flamengo, e Rômulo, ex-Vasco e Flamengo.

Também há espaço para atletas que rodaram por clubes da primeira divisão e miram uma nova ascensão dentro de campo, os casos de Iba Ly e Walce, formados nas categorias de base do São Paulo. 

As figuras mais conhecidas do público se juntam aos ‘guerreiros da bola’, que são encontrados pelo Retrô em campeonatos alternativos e, agora, vivem a grande chance da vida no futebol.

Todo esse trabalho com estrutura e formação do elenco faz com que Sales se permita sonhar com uma possível final de Copa do Brasil. Para chegar nas oitavas, o Retrô eliminou Jequié e Atlético-GO, além do Fortaleza.

“Sonhar não custa nada. Então, se você for olhar profissionalmente, todo mundo quer chegar na final, todo mundo almeja o melhor. Vamos sonhar. Vamos olhar cada fase como a final e aí vamos buscar, vamos buscar chegar e chegar em uma final que seria grandiosa, como já foram o Santo André, como já foi o Paulista de Jundiaí, que chegaram à final. A gente tem esse sonho, então vamos deixar esse sonho ainda dentro da gente para poder a gente ter essa campanha e cada vez mais longe a gente conseguir ir”, explica o dirigente.

Jogadores do Retrô comemoram classificação sobre o Fortaleza
Jogadores do Retrô comemoram classificação sobre o Fortaleza
Foto: Estadão Conteúdo/CAIO ROCHA

Até o momento, o time pernambucano já embolsou mais de R$ 7 milhões em premiações com a campanha. Mesmo com as altas cifras entrando, o diretor garante que nada muda em relação ao planejamento pensado no início do ano.

“[Premiação] Vai abater o planejamento financeiro do Retrô, que já estava feito desde o início do ano. O que acontece da gente chegar nessa fase que a gente está hoje na Copa do Brasil é abater o valor que o presidente precisaria aportar do próprio bolso. Como aqui não tem patrocínio, aqui é tudo em torno do presidente que faz isso acontecer, o Laércio [Guerra, dono e presidente]. Termina que dá esse alívio financeiro, no sentido de tirar do bolso para colocar dentro do clube. Não é porque ou de fase agora que a gente vai contratar três jogadores. Não, o planejamento já está feito, já está estipulado. A única situação é que vai aliviar um pouco esse investimento do presidente e do próprio bolso”, conta Sales.

Além das premiações, a campanha permite uma maior visibilidade ao Retrô. Para o curto prazo, a direção do clube estipula uma meta de em três anos conquistar o o para a Série B do Brasileirão.

Essa meta seria mais uma das alcançadas pelo clube. Desde que se profissionalizou, a Fênix já chegou em três finais de Campeonato Pernambucano e conquistou o título da Série D do Brasileirão, em 2024.

O crescimento da equipe ocorre em paralelo com a consolidação de outros gigantes do Nordeste na primeira divisão nacional. Neste ano, a Série A tem Bahia, Fortaleza, Ceará, Sport e Vitória representando a região.

Muito do sucesso do futebol nordestino se deve à alta da Copa do Nordeste nos últimos anos, aliada às boas istrações. A competição, porém, vive momento delicado após o momento que parecia ser de consolidação.

“Eu acho que tem o aspecto da Copa do Nordeste [na consolidação das equipes do Nordeste], é importante, é um campeonato que tirando o Paulistão é o segundo melhor campeonato. E teve de, fato um, talvez, [palavra] forte, mas um sucateamento esse ano, porque terminou não seguindo o regulamento. Foi meio que deixado de lado pela CBF. Esperamos que com essa troca na gestão possa voltar a ser o que era, como foi no ano ado e tem sido nos últimos anos", detalha.

Um dos problemas destacados na competição regional foi a montagem do calendário. Por exemplo, enquanto o Grupo A teve sua última rodada disputada em 23 de março, a chave B ainda tem equipes com dois jogos restantes.

“Não sei se foi o Ednaldo [Rodrigues, ex-presidente da CBF], mas de fato a CBF este ano deixou de lado a competição e foi provado aí que pode ser uma competição muito melhor do que está sendo a deste anos. Existe uma situação atípica deste ano de 2025, que é o caso do Super Mundial, que deu uma alterada no calendário, mas eu tenho esperança, expectativa, que volte a ser como já foi: uma competição super organizada. Com essa troca da gestão e ele abrace a Copa do Nordeste com a importância que é devida, uma competição tão boa, tão grande e que já mostrou ser uma competição que enche os olhos de quem assiste, tanto na TV como no estádio”, responde ao ser questionado sobre a influência de Ednaldo Rodrigues na competição.

Na terceira divisão do Brasileirão, o Retrô ocupa a 12ª colocação com sete pontos. Na competição, os oito melhores avançam ao mata-mata e, posteriormente, os quatro semifinalistas conquistam vaga na Série B.

Fonte: Redação Terra
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