Visita de Xi Jinping à Rússia deve fortalecer 'interação estratégica' entre os dois países 2uq24
O governo russo anunciou no domingo (4) que o líder chinês Xi Jinping irá se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na próxima quarta-feira (7). A visita oficial vai durar até 10 de maio. Em texto publicado no aplicativo de mensagens Telegram, o Kremlin comunicou que os líderes das duas potências irão participar das cerimônias do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e discutir questões estratégicas. e1d1t
O governo russo anunciou no domingo (4) que o líder chinês Xi Jinping irá se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na próxima quarta-feira (7). A visita oficial vai durar até 10 de maio. Em texto publicado no aplicativo de mensagens Telegram, o Kremlin comunicou que os líderes das duas potências irão participar das cerimônias do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e discutir questões estratégicas. e1d1t
A presidência russa informou que Xi Jinping e Vladimir Putin discutirão o "fortalecimento da parceria global e a interação estratégica" entre os dois países. Questões internacionais e regionais também estarão na pauta do encontro.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é esperado em Moscou para as celebrações que irão lembrar a rendição da Alemanha nazista diante da União Soviética, em 9 de maio de 1945. Cerca de 20 chefes de Estado e de Governo, como o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, e o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, são aguardados esta semana na Rússia.
Embora a Eslováquia faça parte da União Europeia, o chefe de governo eslovaco mantém relações estreitas com Putin. Fico é um crítico severo da abordagem ocidental. Ele suspendeu o envio de armas para Kiev e se opõe à adesão da Ucrânia à Otan. Para Fico, a ajuda à Ucrânia deve ser apenas humanitária e civil, e não militar.
Celebrações sob tensão em Moscou 1313k
Putin propôs uma trégua de 72 horas (três dias) na guerra da Ucrânia a partir de 8 de maio para a recepção oficial dos líderes mundiais. Em resposta a Putin, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse estar disposto a cumprir o pedido sob a condição de que a trégua dure pelo menos 30 dias. Zelensky ressaltou que não pode garantir a segurança dos representantes estrangeiros que visitarão Moscou e assistirão ao tradicional desfile da vitória de 9 de maio, na Praça Vermelha.
Em um filme transmitido na televisão pública russa, no qual Putin celebra 25 anos no poder, ele afirma que a Rússia tem força e recursos para conduzir a guerra na Ucrânia até sua "conclusão lógica". Putin assumiu a presidência pela primeira vez em 31 de dezembro de 1999, após a renúncia de Boris Yeltsin. Desde então, alternou entre os cargos de presidente e primeiro-ministro, consolidando seu domínio político.
No filme, Putin se mostra "feliz" por não ter precisado utilizar armas nucleares desde o lançamento de sua "operação militar especial", um eufemismo para a invasão em larga escala da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
"Espero que não seja necessário recorrer a esse arsenal nuclear", afirma o presidente russo.
Novos ataques mútuos com drones 6r6s4p
Neste domingo, novos ataques russos deixaram 11 feridos em Kiev. Destroços de drones abatidos pelas forças de defesa ucranianas provocaram incêndios em vários edifícios residenciais, segundo o chefe da istração militar da cidade. O exército ucraniano declarou ter destruído 69 drones russos de um total de 165 disparados contra seu território; outros 80 foram desviados de sua trajetória.
A Rússia afirma, de seu lado, ter abatido 13 drones ucranianos enviados contra as regiões de Rostov, Belgorod e Bryansk. O governador da região de Bryansk, Alexander Bogomaz, escreveu no Telegram que um ataque ucraniano destruiu oficinas e edifícios istrativos de uma fábrica de equipamentos elétricos localizados na aldeia de Suzemka, sem deixar vítimas.
Desde o início da guerra na Ucrânia, Kiev ataca instalações industriais russas apontadas como suspeitas de produzir equipamentos militares.
Zelensky visita aliado tcheco 6i435s
O presidente Volodymyr Zelensky chegou a Praga neste domingo para uma visita de dois dias ao seu aliado tcheco, que tem fornecido apoio incondicional à Ucrânia desde o início da guerra.
Entre os encontros na agenda de Zelensky estão previstas conversas com o presidente Petr Pavel, um ex-general da Otan e uma reunião com o primeiro-ministro Petr Fiala. As discussões incluirão "questões importantes de cooperação em termos de defesa e política", uma vez que as negociações com Washington para encontrar uma solução para o conflito estão estagnadas.
RFI e AFP