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Governo brasileiro pede para Israel não ampliar ofensiva militar em Gaza k1j3v

Israel aprovou ação que inclui a 'conquista' do território palestino e uma pressão para que seus residentes se desloquem para o sul 5uo4s

8 mai 2025 - 09h57
(atualizado às 10h25)
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Aya, mãe da bebê palestina Jenan Alskafi, chora após morte da filha por desnutrição
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Foto: Stringer/Reuters - 03.05.2025

O governo brasileiro expressou, nesta quinta-feira, 8, "grave consternação" com a aprovação, em Israel, de um plano de expansão da ofensiva militar na Faixa de Gaza. 14bp

Na segunda-feira, 5, o gabinete de segurança de Israel aprovou um plano para expandir as operações militares em Gaza, incluindo a "conquista" do território palestino e uma pressão para que seus residentes se desloquem para o sul.

"Tendo em vista que uma escalada militar poderá prejudicar as negociações para cessação das hostilidades e liberação dos reféns, o Brasil exorta Israel a abster-se da implementação do referido plano", escreveu o governo brasileiro em nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores.

"Qualquer operação israelense que resulte no deslocamento de civis agravaria, ainda mais, a trágica situação humanitária, assim como o quadro de mortes e destruição no Estado da Palestina", acrescentou.

O governo brasileiro ressaltou ainda a obrigação de Israel de garantir prestação continuada de serviços básicos e assistência humanitária em Gaza, renovando seu apelo pela entrada desimpedida de suprimentos essenciais no território palestino.

Dados da Rede de ONGs Palestinas (PGO) apontam que 91% dos habitantes da Faixa de Gaza estão em crise de insegurança alimentar, enquanto 345.000 pessoas estão no nível mais extremo de fome.

Israel aprova plano para ocupação total da Faixa de Gaza e convoca milhares de reservistas:

Expansão da ofensiva militar 1z3o34

Segundo o gabinete de segurança de Israel, “o plano incluirá, entre outras coisas, a conquista da Faixa de Gaza e a posse dos territórios, movendo a população de Gaza para o sul para sua proteção. Israel já controla cerca de metade do território palestino, incluindo uma zona tampão ao longo da fronteira, bem como três corredores que cortam Gaza de leste a oeste.

A estratégia foi aprovada por unanimidade e também inclui "ataques poderosos contra o Hamas", sem especificar a natureza da ofensiva, e a "possibilidade de distribuição humanitária" em Gaza, que está sob total bloqueio desde 2 de março.

De acordo com a autoridade israelense, o desbloqueio da ajuda humanitária poderia ser operado como forma de evitar que o Hamas assuma o controle dos suprimentos no território.

Segundo fonte ouvida pela agência de notícias AFP, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também "continua a promover" a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deslocar habitantes de Gaza para países vizinhos, como a Jordânia ou o Egito.

Os dois países, juntamente com outros aliados árabes, governos de todo o mundo e a própria população palestina, rejeitaram a ideia. Apesar disso, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, informou em fevereiro que uma agência especial seria criada para a "saída voluntária" dos habitantes de Gaza.

Fonte: Redação Terra
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