Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Especialista em saúde mental faz alerta: "Adolescentes não devem ter redes sociais antes dos 16 anos" 1v3173

Jonathan Haidt é americano e autor de livro best-seller que trata sobre ansiedade em jovens por causa do excesso de uso de telas 35r10

25 mai 2025 - 22h42
(atualizado às 22h51)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
O psicólogo Jonathan Haidt recomenda evitar redes sociais antes dos 16 anos para prevenir transtornos mentais em jovens, sugerindo também limitar o uso de telas à noite nos quartos.
Jonathan Haidt é psicólogo social e professor universitário
Jonathan Haidt é psicólogo social e professor universitário
Foto: Reprodução

Um dos principais especialistas do mundo quando se trata de saúde mental entre jovens, Jonathan Haidt, psicólogo social e professor universitário estadunidense, alertou para os efeitos do uso excessivo de redes sociais por adolescentes. 1y2z5g

Autor do best-seller 'A Geração Ansiosa: como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais', livro que possui mais de dois milhões de exemplares vendidos em 44 idiomas, Haidt afirmou em entrevista ao Fantástico que adolescentes não devem ter redes sociais antes dos 16 anos.

"A orientação de especialistas sempre foi: conheça os seus filhos, converse, monitore as redes sociais. Explique os perigos. Mas isso não está funcionando. Depois de ganhar um celular ou entrar em redes sociais, o adolescente vai ficar muito bom em esconder o que tiver que esconder dos pais. E aí começa uma batalha na família. Daí a importância de adiar: os filhos não devem ter rede social antes dos 16 anos", disse.

Ele, que tem filhos adolescentes, reconhece que a aplicação das regras é difícil, mas revela que a filha de 15 anos não tem nenhuma rede social. Além do mais, o especialista defende que deve haver a proibição do uso de telas no quarto no período da noite. "Não deixe seu filho ter qualquer tela no quarto: ele dá um jeito de usar escondido, debaixo do lençol. E é à noite que os assédios de adultos a menores de idade mais acontecem". 

Mesmo diante dos desafios, o psicólogo acredita que há esperança, pois até mesmo pessoas que são internadas e ficam longe das telas são diagnosticadas som sinais de melhora após 15 a 20 dias. "Primeiro vem a abstinência, mas o cérebro se recupera. Aquele filho doce volta a aparecer... Quem muda de hábitos volta à vida porque recupera a atenção". 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade