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O que pode causar a morte do bebê na reta final da gestação? 404c2l

Médicos explicam que caso, como o que aconteceu com Tati Machado e Micheli Machado, é raro 212u6s

13 mai 2025 - 12h51
(atualizado às 12h55)
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Micheli Machado e Tati Machado perderam seus bebês na reta final da gravidez
Micheli Machado e Tati Machado perderam seus bebês na reta final da gravidez
Foto: Reprodução/Instagram

As notícias recentes de que Micheli Machado, 44 anos, e Tati Machado, 33, perderam seus bebês na fase final da gravidez causaram comoção em nos fãs e preocupações em muitas mamães. A atriz e a apresentadora deixaram de sentir os movimentos dos seus filhos na barriga e procuraram emergências, que confirmaram que os batimentos cardíacos pararam. 4o26i

Segundo o Dr. Paulo Noronha, ginecologista e obstetra pela FEBRASGO, a morte fetal intra uterina, ou seja, o óbito fetal, é um evento obstétrico raro mas devastador para as famílias. 

"E este risco aumenta com o avançar da idade gestacional principalmente depois de 42 semanas. Pela literatura mundial o risco de um óbito fetal em gestações a termos e de risco habitual varia de 1,1 a 3,2 casos a cada 1000 gestações", diz.

Vários estudos se apresentaram inconclusivos na tentativa de identificar fatores de risco para o óbito fetal em gestações de risco habitual, ou seja, mãe e bebê sem patologias.

Mas o médico explica que  algumas situações podem aumentar as chances de um óbito fetal como: 

  • Diabetes gestacional não controlada
  • Hipertensão
  • Feto com restrição de crescimento
  • Gestação de FIV
  • Algumas trombofilias.

"A idade materna por si só não seria uma fator de risco relevante para a ocorrência de óbitos fetais", diz 

A Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana pela FEBRASGO, diz que as principais causas da morte de um bebê já na reta final da gravidez estão relacionadas a complicações obstétricas como a pré-eclampsia, diabetes gestacional, insuficiência placentária com restrição de crescimento do bebê, infeções, descolamento prematuro de placenta e malformações fetais.  

"Quando não há nenhuma complicação prévia, causas como nós no cordão umbilical, mecônio (que é quando o  bebê faz cocô no líquido amniótico antes de nascer) devem ser considerados como possíveis diagnósticos. Entretanto, em uma grande porcentagem das vezes, as causas permanecem desconhecidas", diz. 

A médica explica que, caso haja sinais de sofrimento fetal e/ou alguma complicação materna agravada, é possível realizar o ultrassom obstétrico com Doppler e o perfil biofísico fetal completo."É um exame no qual associamos padrões no ultrassom, medida do líquido amniótico e os batimentos cardíacos na cardiotocografia, podem ser realizados em caso de suspeita". 

"É importante que seja realizado um bom pré-natal com um seguimento adequado da gestante e feto para se tentar reduzir os riscos", orienta Dr. Paulo.

O especialista diz ainda que nenhum estudo na literatura médica recomenda realizar um parto prematuro ou antes de 39 semanas para se evitar um óbito fetal. "Porém a maioria das diretrizes recomenda uma indução de parto a partir de 41 semanas pois é sabido que o risco de óbito fetal aumenta após as 42 semanas", complementa o médico.

"Como em uma grande portagem de casos o diagnóstico permanece desconhecido, infelizmente em alguns casos o parto pode não ser realizado no momento oportuno", conta a Dra Paula. 

Apoio emocional é fundamental 3i5755

Diante de um evento tão devastador, o médico destaca que o apoio emocional e a presença da equipe é fundamental neste momento. "É importante informar com empatia, permitir espaço para que a mulher assimile o ocorrido, garantir e oferecer ao casal um momento de despedida se assim desejarem", diz.

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