Por que Ice Blue, do Racionais, deu um breque em sua empresa de óleo de maconha? 591p63
Lançado no ano ado para popularizar o ao medicamento, negócio trava na Anvisa e muda para fornecedor uruguaio 1l2r3o
A Blue Pharm promete voltar ao mercado em 2025 com novo modelo de negócio. Empresa diz ter ressarcido consumidores e dado bônus para novas compras. No Brasil existe um medicamento registrado à base de cannabis e 38 produtos autorizados.
Iniciada há um ano, a Blue Pharm, empresa de canabidiol de Ice Blue, do Racionais MCs, suspendeu as operações. Com a promessa de facilitar o o ao óleo de maconha a preço baixo, o negócio esbarrou em exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que alega não existir produto regularizado em nome da empresa. 3e5l58
Segundo a Blue Pharm, as atividades foram suspensas “quando nosso antigo parceiro e fornecedor dos Estados Unidos não conseguiu a aprovação para importações”. Mas por que operação foi iniciada antes da autorização? “Por uma falha de comunicação do nosso antigo parceiro, que não entrou com os produtos na lista da resolução 660 da Anvisa”, explica nota oficial.
A resolução estabelece regras para pessoas físicas importarem produtos derivados de maconha e permite que empresas atuem como intermediárias na importação ou solicitação de autorização para pacientes – mas elas não podem anunciar ou fazer propaganda de produtos.
Empresa quer retomar atividades neste ano 2pe6o
Segundo a Blue Pharm, todos os clientes que se sentiram prejudicados tiveram o valor integral do gasto devolvido “e ainda nos comprometemos com um bônus para adquirir novos produtos”. A empresa quer retomar as atividades ainda neste ano, com novo modelo de negócio.
A Blue Pharm estaria em “conversas avançadas” com a Boticann, empresa uruguaia de derivados de cannabis que atua desde 2017 e tem produtos regularizados pela Anvisa. O empreendimento de Ice Blue pretendia vender CBD full spectrum, com alta concentração.
Por ser um medicamento, para ser aprovado na Anvisa deveria ter cumprido processos rigosos, com estudos clínicos. Além de remédios, a agência governamental criou uma categoria nova, de “produtos promissores”, que ainda não conseguiriam cumprir o roteiro de exigências dos medicamentos.