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Em seis meses, crianças da Maré (RJ) fazem revolução literária para o resto da vida 84a66

Oficinas e contação de histórias valorizam negros, indígenas e a produção feminina com literatura periférica 2q636l

23 abr 2025 - 08h12
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Resumo
Projeto de dupla de crias da favela, com ciclo semestral, é exemplo de iniciativa para comemorar o 23 de abril, Dia Mundial do Livro, data escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais.
Encontros de leitura e discussão literária reúnem interessados de quatro a 14 anos de idade do Complexo da Maré.
Encontros de leitura e discussão literária reúnem interessados de quatro a 14 anos de idade do Complexo da Maré.
Foto: Thiago Santos

Depois que Anderson Oli e Camila Mendes criaram o Leituras na Favela, no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, o progresso intelectual da quebrada deu um o à frente. Trinta crianças e adolescentes iniciaram a oficina de seis meses discutindo obras de protagonismo negro, indígena e feminino. 3624v

Semanalmente, alunas e alunos da rede municipal de ensino se reúnem na Biblioteca Municipal Jorge Amado, na Areninha Cultural Herbert Vianna, na Baixa do Sapateiro. Cada vez mais interessados em leitura e literatura, têm entre quatro e 14 anos.

O projeto oferece oficinas de leituras e contação de histórias, com autoras e autores de quebrada para um público, “em sua maioria, composto de pessoas negras, de baixa renda e que estão em vulnerabilidade social”, diz Camila Mendes.

Apesar das dificuldades sociais, pesquisa mostra que periferia quer ler, o que falta é o e incentivo.
Apesar das dificuldades sociais, pesquisa mostra que periferia quer ler, o que falta é o e incentivo.
Foto: Thiago Santos

Leituras na Favela alcançou especialmente moradores do local conhecido como Nova Maré, ou “as casinhas”. A ideia surgiu em 2021, com a leitura dos livros da banca examinadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para o vestibular.

Apesar das dificuldades, periferia quer ler 4i2a1z

Incentivar a leitura em territórios periféricos esbarra em dificuldades estruturais e sociais. Pesquisa realizada ano ado pelo Instituto Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), mostrou que 53% dos brasileiros não leram nem uma parte de algum livro nos três meses anteriores à pesquisa.

A 6ª edição de outro levantamento relevante, Retratos da Leitura no Brasil, apurou que, em se tratando de livros inteiros, o percentual de leitores é de 27%. Eles estão concentrados na fase escolar: 77% são estudantes.

No centro da foto, de branco e azul, Camila Mendes e Anderson Oli, crias e criadores do projeto de leitura na Maré (RJ).
No centro da foto, de branco e azul, Camila Mendes e Anderson Oli, crias e criadores do projeto de leitura na Maré (RJ).
Foto: Thiago Santos

Na contramão dessas pesquisa, levantamento de 2024 mostrou que 74% dos moradores de regiões periféricas são adeptos da leitura. Os dados apurados pela Festa Literária das Periferias (FLUP) ressaltam, principalmente, que o público das comunidades gostaria de ter mais o aos livros.

Serviço: 2d3648

Leituras na Favela

Local: Biblioteca Municipal Jorge Amado, Complexo da Maré

Atividades às terças-feiras

15h às 16h - Contação de história

16h às 17h30 - Leitura Compartilhada

Mais informações AQUI.

Fonte: Visão do Corre
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