Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

O que pensam os motoboys sobre a liberação do mototáxi em SP? 1wu1b

Conheça alguns motivos para continuar como entregador, transportar ageiros ou fazer os dois trabalhos 1v334n

15 mai 2025 - 14h31
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Entregadores que trabalham para aplicativos de delivery de São Paulo e Região Metropolitana falam sobre suas perspectivas profissionais diante da decisão judicial que autorizou a volta do serviço de mototáxi na capital paulista. Prefeitura vai recorrer e, enquanto isso, o debate entre quem está no corre é sobre os cenários possíveis dos trampos por aplicativos.
Assembleia do Breque Nacional em Osasco (SP), na paralisação de dois dias, entre 31 de março e 01 de abril de 2025.
Assembleia do Breque Nacional em Osasco (SP), na paralisação de dois dias, entre 31 de março e 01 de abril de 2025.
Foto: Marcos Zibordi

Ainda é cedo para ter uma noção clara do que vai acontecer com o trabalho de motoqueiros e motoqueiras em São Paulo, alterado com a liberação do mototáxi. Mas é possível saber os motivos que levam a continuar como entregador, migrar para o transporte de ageiros, ou prestar os dois serviços. 1l5s4c

Cayo Leite Nunes, 38 anos, é contra a liberação do mototáxi, por segurança. “Normalmente, quem usa moto não sabe se portar na traseira, prejudica o equilíbrio na hora de fazer uma curva, imagina o quanto de acidente vai acontecer”, diz o motoboy da Vila Sônia, zona oeste de São Paulo.

Ele acha que o trânsito também será prejudicado. Duas pessoas na moto pesam mais do que “se você estivesse trazendo mercadoria ou comida, e a gente não freia igual”. Outros motoboys apontam o desgaste maior da moto, devido ao peso. Há outras inseguranças.

O entregador Douglas Melo diz que “ladrão vai pedir moto para roubar na própria quebrada, e andar com pessoas estranhas é muita responsabilidade. Isso sem falar que a polícia pode pensar que são dois assaltantes na moto.”

O entregador Douglas Melo apontas as confusões e riscos do transporte de ageiros, como trânsito e violência.
O entregador Douglas Melo apontas as confusões e riscos do transporte de ageiros, como trânsito e violência.
Foto: Arquivo pessoal

Quem é a favor fala em ganhos rápidos 341c4b

A entregadora Tatiane Reis era contra a liberação de mototáxi, achava que os acidentes aumentariam. “Eu ainda penso nisso, mas não é um fator decisivo. O mototáxi será mais uma opção para o motoboy e para quem quer transporte com rapidez e preço baixo. Fora a questão de diminuir a quantidade de entregadores nos aplicativos de comida, pois está muito saturado.”

Comentários em grupos de WhatsApp de São Paulo e Região Metropolitana comemoram os dois motivos apontados pela entregadora: mototáxi é mais uma opção de trabalho e seus os motoboys optarem por transportar pessoas, poderia forçar os aplicativos de entrega a pagar melhor.

Alexandre Nascimento, 31 anos, da zona norte de São Paulo, acha que “o trânsito vai melhorar, muita gente vai deixar o carro em casa para ir de moto. Com isso, o valor das corridas de carro vai abaixar e o valor das entregas de moto vai aumentar, porque vai ter menos gente na entrega, que vai virar mototáxi”, acredita Nascimento.

Tatiane Reis achava que os acidentes aumentariam. Ela ainda se preocupa com isso, mas agora considera outros aspectos, positivos.
Tatiane Reis achava que os acidentes aumentariam. Ela ainda se preocupa com isso, mas agora considera outros aspectos, positivos.
Foto: Marcos Zibordi

Ele diz que “com certeza” vai transportar ageiros. “Esse negócio de ficar esperando pedido no restaurante e a pessoa demorar para descer do prédio para pegar a comida, acaba com a animação do cara que está trabalhando. No final do dia, ele perdeu duas horas. No mototáxi, não; a pessoa espera você chegar, e sempre vai perto, é rapidinho.”

Motoboy pretende conciliar entrega e transporte de ageiros 25q6e

Gerônimo Lima Gusmão, 33 anos, de Itaquera, zona leste de São Paulo, pretende conciliar entregas e o transporte de ageiros. “Achei maravilho: estou em mais de dez grupos de zap aqui da zona leste, os caras estão felizes, os aplicativos de delivery estão escravizando. O pessoal transportando ageiros, força as plataformas a aumentarem o valor da entrega”.

Segundo Gusmão, “o valor recebido por corrida não é muito diferente entre entrega e mototáxi, porém o fluxo de mototáxi é muito maior. Eu ligo o aplicativo e já toca. Se você quiser fazer dinheiro rápido, deixa o delivery, evita tempo de espera, demora de cliente, de restaurante. Para ageiro, toca imediatamente; no delivery, só quando a demanda é alta que toca um pedido atrás do outro.”

Com a liberação, Gusmão dará prioridade ao mototáxi “Vou deixar delivery pro final de semana, que a demanda é maior, e nos horários de pico, almoço e jantar”. Com quinze anos de experiência, ele acredita que, com o tempo, será possível compreender melhor as mudanças do mercado.

Fonte: Visão do Corre
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade