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“Mais água no feijão”: papa Francisco visitou três favelas, a primeira no Brasil; relembre 5e5ad

Pregando “igreja pobre para os pobres”, pontífice esteve em comunidades do Quênia e do Paraguai, além do Rio de Janeiro 4s2u1o

21 abr 2025 - 12h07
(atualizado às 12h24)
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Resumo
Papa Francisco visitou favela do complexo de Manguinhos, na capital fluminense, em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude, destacando solidariedade e esperança em uma comunidade marcada por superação.
Papa Francisco chegou de papamóvel à favela de Varginha. debaixo de chuva. Mas nada impediu a multidão de vê-lo.
Papa Francisco chegou de papamóvel à favela de Varginha. debaixo de chuva. Mas nada impediu a multidão de vê-lo.
Foto: Tania Rego/AB

A primeira grande visita internacional do papa Francisco, logo após ser nomeado, foi ao Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2013. Na ocasião, ele visitou a favela de Varginha, que faz parte do complexo da favelas de Manguinhos, na zona norte da capital fluminense. 551di

“Sei bem que, quando alguém que precisa comer e bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida. Como diz o ditado, sempre se pode ‘colocar mais água no feijão’", disse o Papa.

“Se pode colocar mais água no feijão? Sempre! E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração”, completou o Pontífice. Ele chegou de papamóvel à entrada da favela. Dali, caminhou até o campo de futebol, onde discursou.

Papa Francisco visita favela de Varginha durante Jornada Mundial da Juventude, em 2013, meses após ser nomeado.
Papa Francisco visita favela de Varginha durante Jornada Mundial da Juventude, em 2013, meses após ser nomeado.
Foto: Daniel Ramalho/Terra

Em seguida, inaugurou o novo altar da pequena capela de Varginha. O morador Ivan Macedo compôs uma música para o Papa. “Seja bem-vindo, sua Santidade, o papa", diz a letra. "Aqui no Rio de Janeiro nós te esperamos de braços abertos, abertos a todos que querem te ouvir."

Bordadeira da comunidade fez os paramentos do Papa 6n1s3x

Dona Maria Laura Faria, bordadeira de profissão, mas que se considera “uma estilista religiosa”, foi quem cuidou dos bordados dos paramentos do Papa na primeira visita a uma favela brasileira.

A bordadeira, que também foi responsável pela criação da toalha que cobriu o altar da igreja, fez os paramentos das visitas do papa João Paulo II e Bento XVI. Outro morador, Everaldo Oliveira, que ajudou a organizar a visita, descreveu a favela.

Dona Maria Laura Faria cuidou dos bordados dos paramentos do líder da Igreja Católica em sua visita à favela de Manguinhos.
Dona Maria Laura Faria cuidou dos bordados dos paramentos do líder da Igreja Católica em sua visita à favela de Manguinhos.
Foto: Marcelo Pinta

Por ter sido uma área de fogo cruzado entre traficantes e policiais, a principal avenida de Varginha foi apelidada de Faixa de Gaza. “Não era uma rota adequada em determinados horários. Hoje temos um caminho mais calmo", conta Oliveira.

Com cerca de mil moradores, segundo Censo 2022 do IBGE, Varginha é uma das menores favelas do Rio de Janeiro – o complexo de Manguinhos, onde está encravada, tem cerca de 40 mil habitantes.

Visitas na África e na América Latina 4y1d24

Dois anos após visitar a favela de Varginha, o papa Francisco esteve em mais duas, no intervalo de quatro meses, em 2015.

No último dia de sua primeira viagem pela América Latina como Papa, Francisco visitou a favela de Bañado Norte, no Paraguai.
No último dia de sua primeira viagem pela América Latina como Papa, Francisco visitou a favela de Bañado Norte, no Paraguai.
Foto: Salesianos Org.

Em 11 de julho, em Assunção, capital do Paraguai, esteve em Bañado Norte, comunidade pobre às margens do rio Paraguai. O Papa celebrou uma missa ao ar livre e fez um apelo por justiça social e dignidade humana.

Em 27 de novembro, visitou Kangemi, na cidade de Nairóbi, no Quênia. Kangemi é uma das maiores favelas de Nairóbi, com mais de 100 mil habitantes. O Papa celebrou uma missa na Igreja de São José Operário e denunciou as condições precárias em que vivem milhões de pessoas nas periferias urbanas.

Fonte: Visão do Corre
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